---------"Viajar, ou mesmo viver, sem tirar notas é uma irresponsabilidade..." Franz Kafka (1911)--------- Ouvir, ler e escrever. Falar, contar e descrever. O prazer de viver. Assim partilho minha visão do mundo. [blogue escrito, propositadamente, sem abrigo e contra, declaradamente, o novo Acordo Ortográfico]
26 fevereiro 2007
25 fevereiro 2007
Sábado 24
23 fevereiro 2007
Clostrofátuos
22 fevereiro 2007
Voz Sussurrante
15 fevereiro 2007
TPC 1
14 fevereiro 2007
O Lexinho
Ninguém me disse, mas posso adivinhar que no seu último acto neste mundo mereceu a homenagem de um mar de gente. Conhecidos de muitos lugares, de toda a região, por onde o Lexinho andou e fez amizades.
Nunca gostei de elogios, nem tão pouco de homenagens, até porque quando as suas fotografias aparecem no Jornal… eram todos bons rapazes…(!?) O Tio Mário era amigo, meu amigo e eu dele. Aliás, amigo de muita gente, em muitos lugares e por toda a sua vida. Fica a palavra e ficam as recordações de inúmeras conversas (algumas registadas) com este Homem que gostava de partilhar a sua experiência e histórias com os seus amigos.
num dócil e soalheiro domingo, o Tio Mário (ao centro) com dois bons e velhos amigos...
11 fevereiro 2007
Declaração de Voto
10 fevereiro 2007
O Casamento Secreto de D. Inês de Castro em Bragança
01 fevereiro 2007
Báu da Memória I
Bem lá do fundo desse lugar, numa visita recente, encontrei estas duas relíquias. A primeira lá da prateleira dos fins de 80, de um velho e sempre amigo e a segunda, algo estranho e manuscrito de Setembro, 96 de 1900.
"cinco e meia da manhã e a Porfíria não voltou da casa da Ovelha. - como pode isto acontecer?... - como sim! - como pode isto acontecer?... - como não! - pois é, agora a culpa é minha não é!?... - então? - sei lá, não sei... porquê? (...)
- pois é minha sobrinha, a vida não são duas sem três. Eu conheci-a num dia de Setembro, de um ano qualquer deste século. Sabes? - pois.... - foi uma experiência incrivel. é como quando te vês num espelho e consegues ver algo mais do que as tuas feições. é perturbante, é arrepiante. há sempre algo mais...
- caminhas sem olhar para trás. é que não tens retrovisores. atiras-te de cabeça e se for preciso ainda atas uma corda à cintura na qual, e na outra ponta, está uma pedra para abreviar viagem.
- ando às voltas, sozinho e aparentemente desnorteado. não me importo, pois sei bem onde vou e como vou. para além disso, e acima disso, há sempre alguém... alguém que até poderá estar ausente, mas no espelho aparece, qual Sebastião na neblina. (...)
- nunca quis ser velho, não por ter medo da morte. é cobardia do sofrimento, mas lá no fundo, bem no fundo, até gostava de o ser. e sabes porquê!? - pois, não!... - pois espero (sei) que o que resta da vida dê para engendrar algo mais. se assim não for, também não faz mal, pois sei que algures, alguém se vai lembrar de mim, vai-se lembrar dela... daquela que um dia conheceu e, por mais que fugisse, nunca se conseguia libertar, pois ela está em nós, somos nós. ela é verdadeira, profunda sincera. não é!?... - pois é! AMIZADE"