A propósito da triste história de Madeleine, que agora acompanho de muito longe, através dos ecos, reparo no despropósito dos órgãos de comunicação social, que nos últimos dias, obrigaram o mundo, pelo menos, o nosso, a um "tilt" psicológico com esta história. Independentemente do que vier, do seu epílogo, é interessante verificar como os "entendidos" e os "opinion makers" deambulam ao sabor das tendências e do conta-gotas informativo. Irresistível para muitos, para mim estúpida e irracional, a apetência canibal das objectivas e dos microfones, empurrados por frenéticos editores informativos e directores comerciais, que hávidos de scores de audiências, nos dão o objecto do mais pérfido dos voyeurismos. Concerteza, haverá quem esteja a beneficiar com isto. Concerteza, este será um caso, para mais tarde (vamos ver quando), constar nos manuais da escola jornalística. Em relação aos média, ainda nos falam da auto-regulação... vejam bem como eles se têm regulado...
1 comentário:
Há quem adore e alimente os "reality shows". Nos dias que correm, há quem tudo faça para tornar em "show" a "reality"!
Triste e desprezível...
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