Estando em Bragança a passar uns dias de férias, aproveito para ler alguns dos livros e artigos que estavam em lista de espera (tão longa que ela é...). Também aproveito estes dias para ir, de vez enquando, até à aldeia revisitar lugares e reagrupar com aqueles com quem só a espaços me encontro. Ontem, 2ª feira, foi um dia de leitura. Já depois do jantar, as mulheres cá de casa (a filha, a mulher e a sogra) mostraram-se muito interessadas em ir à aldeia, à festa de S. Roque que, teimosamente, vai sendo organizada, muito à custa da vontade dos emigrantes. Lá fomos e, de facto, a aldeia encheu-se de gente que, vinda daqui e dali, emprestaram um ambiente diferente e colorido à povoação. Eu (hoje) pouco dado a bailaricos, aproveitei para ficar pelo café do Lexinho a confratenizar com uns e com outros. E tantos que eles são. Sensação estranha me envadiu, pois estava em Vila Boa, portanto em casa, e eram imensos os rostos daqueles(as) que eu não reconhecia, mas que me diziam ser também dali. Um estranho e forasteiro na própria aldeia, foi como me senti nessa noite. Síntomas do tempo que passa e que com ele nos leva.
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