Vivemos tempos magníficos. E não o digo com ironia. Pessoalmente considero que o tempo presente, que inclui também o passado recente e o futuro próximo, permite-nos experimentar e conhecer momentos únicos que jamais pensei um dia poderem acontecer. São dias paradoxais e de sentimentos difusos, mas que me cativam e atraem para um maior interesse e crescente envolvimento. O experimentalismo social a que temos vindo a ser sujeitos terá, obrigatoriamente, como resultado um retrocesso civilizacional, o que me impele para um dos lados desse mesmo processo. Estou completamente implicado na luta contra este crime contra a nossa humanidade. Tal como sempre afirmei aqui e noutros fóruns, sou um pacifista e um crente da palavra como arma de qualquer dialéctica. Nunca acreditei nas armas e nas guerras, mas sei da sua utilidade histórica e civilizacional. Neste momento e perante o que os meus sentidos percepcionam, vivo um conflito existencial, pois pressinto que algo grave poderá acontecer. Não gosto muito dessa sensação, mas parece-me inevitável. E num momento como este, permito-me a uma inconfidência. Lembram-se da Carbonária?
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