(João Alberto Correia, Eduardo Novo, Luís Vale)
Regressando de Balsamão, de mais umas Jornadas Culturais, a caminho da Invicta, aproveitei para registar as percepções daquilo que aconteceu por lá, nestes dias de partilha e intensa reflexão. O tema deste ano foi: "Migrações: inquietações e desafios" e procurámos reunir um conjunto de comunicações que pudessem reflectir a realidade, muitas vezes dramática, dessas vidas em trânsito e sem futuro. Não posso deixar de admitir que, aquando da escolha deste tema, o que acontece sempre nas Jornadas anteriores e através de um processo deliberativo democrático, no qual todos os participantes contribuem com as suas sugestões e opiniões, não fiquei convencido e as minhas expectativas não eram grandes. Pois bem, enganei-me e a verdade é que não só essas expectativas foram largamente superadas, como tivemos o prazer de assistir a intervenções magníficas por parte de pessoas com larga experiência neste universo: académicos e investigadores, voluntários, empresários e instituições acolhedoras, instituições reguladoras ou coordenadoras, autarcas e até testemunhos de migrantes. Para além disto, o programa cultural foi excelente e a visita a Freixo de Numão, sem dúvida, um bela surpresa.
O tema para as próximas Jornadas Culturais foi escolhido ontem de manhã, pelos presentes na última sessão do programa, que de entre outras propostas, tiveram que deliberar entre duas mais consensuais: "A urgência da Paz" ou "À Mesa Transmontana". Saiu vencedora a segunda hipótese e, portanto, no próximo ano iremos sentar-nos à mesa e tentar conhecer todas as dimensões daquilo que foi e é a mesa transmontana.
Ao alto, a minha participação nestas jornadas, moderando a sessão da manhã do dia 4 de Outubro.
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