Conheci-a há pouco tempo, talvez dois ou três anos, e logo simpatizei com ela. Mulher negra, nascida na Nigéria, feminista e activista, bonita e bem falante, assim é Chimamanda Ngozi Adichie. Pouco ou nada li dela, a não ser uma ou outra entrevista, um ou outro texto e uma conferência TED que não só me prendeu os sentidos, como a passei a partilhar com os meus alunos. Um destes dias, e num impulso mais emotivo do que racional, comprei todos os seus livros disponíveis nas livrarias por onde passei. Agora, o mais difícil, encontrar tempo e espaço para ler tudo isto...
---------"Viajar, ou mesmo viver, sem tirar notas é uma irresponsabilidade..." Franz Kafka (1911)--------- Ouvir, ler e escrever. Falar, contar e descrever. O prazer de viver. Assim partilho minha visão do mundo. [blogue escrito, propositadamente, sem abrigo e contra, declaradamente, o novo Acordo Ortográfico]
17 junho 2025
16 junho 2025
depois de Auschwitz, Gaza
Encontrei no suplemento Ípsilon, do jornal Público, da passada sexta-feira, dia 13 de Junho, esta opinião sobre a questão de Gaza. Eu que sou um leigo, mas que abomino o Estado Sionista, encontrei aqui uma opinião esclarecida, eloquente e bem fundamentada. Leiam, se fazem o favor.
05 junho 2025
eufemismo de estado
Leio na imprensa de hoje que Luís Montenegro, recém-eleito Primeiro Ministro, apresentou ontem o novo elenco governativo e, num ambiente de monótona continuidade, uma das principais novidades foi a criação de um ministério para a "reforma do Estado". Muito eu gostava de saber que reforma será essa, mas solenemente desconfio que tudo não passa de um eufemismo, que resulta ou é consequência directa da falta de coragem, leia-se cobardia, do Primeiro Ministro e da coligação que o suporta, para utilizarem o termo "privatização". Isto porque qualquer referência à palavra reforma, para os partidos de direita, só é entendida como uma metonímia, essa figura de estilo em que se utiliza uma determinada palavra em vez de uma outra, aquela que verdadeiramente querem significar. Aguardemos e veremos.
pai presente
Eu não sei o que a História dirá de mim, provavelmente nada. Nem sei se estou interessado nisso, ou se isso é realmente importante. O mais que certo será um desaparecimento anónimo e um completo esquecimento com o passar do tempo, tal como acontece à grande esmagadora maioria dos seres humanos, isto é, só haverá memória enquanto aqueles que nos conheceram não desaparecerem também.
Dito isto, e porque foi motivo de introspecção recente, tenho para mim que tenho sido um pai presente na vida dos meus filhos e tenciono continuar a sê-lo. Se mais não for, eles irão guardar de mim essa memória e, isso sim, é, em consciência, superlativo.
(escrito a 29 de Maio de 2025)
04 junho 2025
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