25 dezembro 2025

eterno centralismo

Têm sido notícia as movimentações para as nomeações dos presidentes e vice-presidentes das cinco CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional), assim como as alterações que têm sido promovidas para essa selecção e eleição dos cargos dirigentes dessas estruturas de caracter regional. Aquilo que deveriam ser os centros de decisão e promoção dos interesses e necessidades locais e regionais, verdadeiros polos de uma necessária descentralização política e de gestão/administração territoriais, afinal não são mais do que anfiteatros de disputas partidárias e de egos pessoais, caixas de ressonâncias do eterno centralismo promovido e mantido pelo Terreiro do Paço, onde os protagonistas são reféns e prestam vassalagem àquilo que ecoa de Lisboa, em vez de prestarem atenção ao que emana dos seus territórios e comunidades. Nunca houve, não há, nem se vislumbra qualquer vontade futura de promover uma efectiva descentralização de poder e administração pelos territórios. E há quem ainda teime em sonhar com a regionalização?! Esqueçam.

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