Ontem à noite visitei um amigo. Dei comigo a percorrer velhas, gastas, abandonadas e escuras ruas de sua aldeia situada no território do Parque Natural de Montesinho. Esse facto por si não significaria nada de novo ou extraordinário, nem sequer a visita a essa aldeia foi novidade. Contudo, esse passear pela aldeia permitiu-me experimentar sensações que há muito não me era possível sentir. O cheiro a feno, a palha, a bosta e a vacas, numa mistura odorífica que, de imediato, me recordou tempos idos, de infância e juventude, nos quais a cada visita à aldeia de sempre experimentava. Tal como comentei com o meu parceiro de passeio nocturno e natural dessa aldeia, que sentimento nostálgico me atingiu e como me soube bem inspirar profundamente aquele ambiente, que espero nunca esquecer.
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