Penso que para muita gente, e para mim também, o início do mês de Agosto é um marco no calendário anual, talvez porque ainda sou (seremos!?...) um emigrante a viver permanentemente num país de emigrantes. Existem onze meses no ano e depois há o mês de Agosto - talvez esta ideia traduza um pouco melhor aquilo que sinto...
Quando se aproxima mais um Agosto e termina, a grande velocidade, o mês de Julho, mês cumprido, mês em que, felizmente, não fez assim tanto calor como é habitual, mês em que lí muito mas não escrevi aquilo que precisava, queria e deveria, ainda haverá tempo para, amanhã dia 31, participar na gravação de DVD da Orquestra Juvenil de Bremen que actuará na Casa do Música. Depois, no dia 1, parto para oito dias de trabalho de campo em terras do Douro e de Trás-os-Montes com o amigo e colega Shawn Parkust da Universidade de Louisville (EUA), num projecto que abordará questões relacionadas com a posse e uso das propriedades no último século, numa abordagem transdisciplinar (antropologia, geografia, história e talvez psicologia). Partimos com o propósito de procurar respostas para as seguintes perguntas: Como é que os movimentos de populações para as cidades, e das cidades para o campo, têm influenciado posse e uso dos terrenos? Qual o papel das estruturas locais, regionais e (até) nacionais e internacionais nessas lógicas e dinâmicas? Qual o papel dos imaginários individuais e sociais? Qual o papel da economia política? Qual o papel da biologia, da topografia? Qual o papel da gastronomia? Enfim, enquanto antropológos será nossa responsabilidade tentar interceptar factos históricos e traduzi-los para outras linguagens, mais humanas e mais geográficas (localizadas). O norte de Portugal será sempre, sem dúvida, um terreno fecundo e de etnografias inesgotáveis. Procurarei também aqui ir dando nota daquilo que iremos conhecer durante estes próximos dias.
Depois disto, regresso ao Porto para uns dias de casa e depois, lá para meados de Agosto, regresso com a familia ao centro do meu mundo para descanso de três semanas inteiras. Inshallah.
Quando se aproxima mais um Agosto e termina, a grande velocidade, o mês de Julho, mês cumprido, mês em que, felizmente, não fez assim tanto calor como é habitual, mês em que lí muito mas não escrevi aquilo que precisava, queria e deveria, ainda haverá tempo para, amanhã dia 31, participar na gravação de DVD da Orquestra Juvenil de Bremen que actuará na Casa do Música. Depois, no dia 1, parto para oito dias de trabalho de campo em terras do Douro e de Trás-os-Montes com o amigo e colega Shawn Parkust da Universidade de Louisville (EUA), num projecto que abordará questões relacionadas com a posse e uso das propriedades no último século, numa abordagem transdisciplinar (antropologia, geografia, história e talvez psicologia). Partimos com o propósito de procurar respostas para as seguintes perguntas: Como é que os movimentos de populações para as cidades, e das cidades para o campo, têm influenciado posse e uso dos terrenos? Qual o papel das estruturas locais, regionais e (até) nacionais e internacionais nessas lógicas e dinâmicas? Qual o papel dos imaginários individuais e sociais? Qual o papel da economia política? Qual o papel da biologia, da topografia? Qual o papel da gastronomia? Enfim, enquanto antropológos será nossa responsabilidade tentar interceptar factos históricos e traduzi-los para outras linguagens, mais humanas e mais geográficas (localizadas). O norte de Portugal será sempre, sem dúvida, um terreno fecundo e de etnografias inesgotáveis. Procurarei também aqui ir dando nota daquilo que iremos conhecer durante estes próximos dias.
Depois disto, regresso ao Porto para uns dias de casa e depois, lá para meados de Agosto, regresso com a familia ao centro do meu mundo para descanso de três semanas inteiras. Inshallah.
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