Acredito num Serviço Nacional de Saúde (SNS) com qualidade, meios e recursos à disposição da população e de todos aqueles que contribuem com os seus impostos. E acredito que esse SNS deve ser sustentado pelos impostos dos portugueses, sendo aí realizada a distinção entre aqueles que mais ganham e mais impostos pagam e aqueles que menos ganham e, por isso, menos impostos pagam. O acesso à saúde não deveria implicar o pagamento de qualquer taxa. Por outro lado, penso que os medicamentos deveriam estar salvaguardados dos interesses dos mercados e obedecer apenas à real necessidade prescritiva e da patologia em causa. Defendo, portanto, a possibilidade de prescrição de unidoses e a possibilidade de as farmácias poderem trocar os princípios activos das prescrições médicas por genéricos, assim como a reutilização dos medicamentos. Sempre, claro, com o propósito de proteger e garantir que os indivíduos com maiores dificuldades financeiras não deixem de ser medicados e, assim impossibilitados de se tratarem.
Pois bem, na última madrugada fui a correr para os serviços de urgência com o meu rebento que ardia a quase 40 graus de febre. Para além de ter sido logo atendido e visto por uma equipa médica, ter realizado exames ao sangue e à urina, ter tomado 1 Ben-u-ron e ter usufruído do equipamento e instalações, não paguei qualquer taxa ou valor pelo serviço prestado - o que considero correcto e o ideal. Depois, com o correcto diagnóstico foi feita a respectiva prescrição medicamentosa, o que me levou a uma farmácia de serviço. Aí, fui imediatamente atendido, a partir do exterior, por uma simpática senhora que pelo aspecto eu acabara de acordar. Para além de me aviar a receita, ainda se disponibilizou para preparar a solução. Por fim, pediu-me 17 cêntimos pelo medicamento. Fiquei atrapalhado, pois não tinha 17 cêntimos para pagar e tive que utilizar o cartão multibanco. Não houve qualquer problema e assim, já com os primeiros raios de luz matinal, regressámos a casa. Aquele valor incomodou-me, pois não me parece razoável pagar 17 cêntimos ou algo parecido por qualquer medicamento. Este é o retrato das enormes desigualdades e injustiças no acesso à saúde em Portugal. Bem gostava que nem fosse preciso pagar qualquer valor por qualquer medicamento, mas inaceitável é que possa existir tamanha diferença entre os preços de medicamentos. Seria muito mais justo, socialmente, um nivelamento dos preços, que de forma generalizada baixassem os preços dos medicamentos. Disse.
Pois bem, na última madrugada fui a correr para os serviços de urgência com o meu rebento que ardia a quase 40 graus de febre. Para além de ter sido logo atendido e visto por uma equipa médica, ter realizado exames ao sangue e à urina, ter tomado 1 Ben-u-ron e ter usufruído do equipamento e instalações, não paguei qualquer taxa ou valor pelo serviço prestado - o que considero correcto e o ideal. Depois, com o correcto diagnóstico foi feita a respectiva prescrição medicamentosa, o que me levou a uma farmácia de serviço. Aí, fui imediatamente atendido, a partir do exterior, por uma simpática senhora que pelo aspecto eu acabara de acordar. Para além de me aviar a receita, ainda se disponibilizou para preparar a solução. Por fim, pediu-me 17 cêntimos pelo medicamento. Fiquei atrapalhado, pois não tinha 17 cêntimos para pagar e tive que utilizar o cartão multibanco. Não houve qualquer problema e assim, já com os primeiros raios de luz matinal, regressámos a casa. Aquele valor incomodou-me, pois não me parece razoável pagar 17 cêntimos ou algo parecido por qualquer medicamento. Este é o retrato das enormes desigualdades e injustiças no acesso à saúde em Portugal. Bem gostava que nem fosse preciso pagar qualquer valor por qualquer medicamento, mas inaceitável é que possa existir tamanha diferença entre os preços de medicamentos. Seria muito mais justo, socialmente, um nivelamento dos preços, que de forma generalizada baixassem os preços dos medicamentos. Disse.
Sem comentários:
Enviar um comentário