Quando frequentei o segundo ou terceiro ano do curso da Antropologia, uma das cadeiras opcionais dava pelo nome de Literaturas Orais/Marginais. Nesse ano fui dos poucos alunos do curso a escolher essa cadeira. Pouco ou nada recordo do programa, da professora ou do que aprendi, mas houve um pormenor que guardei na memória até ao presente. Uma das referências bibliográficas centrais dessa disciplina era um livro altamente alternativo e que se chamava "O guardador de retretes". Nunca o cheguei a ler, consultar ou sequer conhecer. Sei que mesmo depois de acabar o curso e ao longo de todos estes anos, guardei essa referência e cheguei mesmo a procurá-la, mas sem sucesso. Até que hoje, na Fundação Cupertino de Miranda e ao visitar mais uma "feira" de livros, o encontrei, numa 4ª edição e versão mais recente (2007). Finalmente.
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