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11 setembro 2024

como o ar


Um dos livros que adquiri no início do mês de Agosto e que levei comigo para os dias de férias, foi este sobre a natureza da cultura. Partindo da sua condição de professor, filósofo e especialista, entre outras áreas, em políticas culturais, e aproveitando os dias de retiro forçado da pandemia, Antonio Monegal constrói um autêntico compêndio, em jeito de ensaio, sobre cultura. Procurando responder a questões como: é a cultura um bem comum? É um direito? É um dever do Estado Social? É mesmo importante?, ao longo de 15 capítulos socorre-se de vários exemplos e de vários autores, incluindo alguns clássicos da literatura, para nos apresentar uma ideia de cultura, descomplexificada, desempoeirada e heterogénea, isto é, liberta de qualquer amarra ideológica ou económica. Sem qualquer dúvida ou hesitação, se neste momento tivesse que construir uma bibliografia para uma qualquer cadeira relacionada com cultura, este seria o livro de leitura obrigatória. Completo, abrangente e pedagógico.
Agora, falta-me apenas fazer a sua ficha de leitura.

17 janeiro 2023

o firmamento

Tendo uma superlativa admiração pela escrita e, também, pela vida peculiar e até errática de Luíz Pacheco, sou ávido consumidor de toda a produção sobre ele. Ainda não consegui adquirir nenhum dos seus livros nas edições originais, mas continuo a alentar esse desejo. Mal saiu esta nova biografia pela pena de António Cândido Franco, pois claro, fui buscá-la ao escaparate. Aguarda agora, e apenas, as horas disponíveis para ser lida.

25 novembro 2022

without black friday

Porque não gosto de gastar dinheiro que não tenho em coisas que não preciso, esta moda do black friday passa-me ao largo e consigo alhear-me desse consumismo sôfrego. No entanto, aconteceu passar pela porta de uma Almedina e resolvi entrar para ver se encontrava algo a bom preço. Pois não só nada havia em promoção que me interessasse, como acabei por encontrar algo inesperado e há muito esperado, sem promoção e que, claro, trouxe para casa. A tradução para português deste clássico da Antropologia, de Ruth Benedict, "O Crisântemo e a Espada", um trabalho encomendado pelo Governo e pelos militares americanos, em plena Segunda Guerra Mundial, para conhecerem melhor o Japão, então inimigo. Interessa também para quem queira conhecer a sociedade japonesa.

06 novembro 2022

a terra irmã de Portugal

Levei-o comigo de férias neste último Verão, mas não consegui sequer olhar para ele. Ficou para agora a sua leitura. A noite de ontem foi passada a conhecer a história deste território a Norte, terra de encantos e de misticismos vários.


"O espaço da antiga Galécia romana, com capital em Braga, constituiu uma unidade até ao século XII e esteve na origem do reino e da língua de Portugal. Desde então, mantiveram-se a continuidade das paisagens, a proximidade linguística, a intermitência dos diálogos culturais e a importância das relações transfronteiriças." (in contra-capa)

16 novembro 2020

desejos próximos


Dois dos livros que quero comprar nos próximos dias. Claro que ao saberem disto, poderão surpreender-me e presentear-me. Eu agradeço sempre e retribuo.

24 junho 2020

I'm your man

Livro de cabeceira nestas últimas semanas, todas as noites antes de adormecer li um pouco da vida de Leonard Cohen. Sylvie Simmons escreveu várias biografias de gente famosa e neste caso, tal como ela própria admite tratou-se de escrever sobre alguém ainda vivo (edição de 2012), o que implica sempre mergulharmos na vida dessa pessoa numa escala que, provavelmente, em qualquer sociedade saudável, nos valeria sermos encarcerados numa prisão. Sem a tolerância, a confiança, a sinceridade, a generosidade e o bom humor de Leonard Cohen, este livro não seria o que é (página 567). A crer naquilo que é escrito sobre a sua vida, se é possível reduzir uma vida a cerca de 600 páginas de livro, apesar de uma existência superlativa, Leonard foi um artista que viveu fora dos círculos e hábitos do mainstream mediático e artístico. Conheço a sua obra desde a minha juventude, foi (e é) para mim uma referência poética, literária e musical. Agora conheço também um pouco melhor a sua singular e peculiar vida.


Em Julho desse ano (2016), Leonard recebeu notícia de que Marianne Ihlen estava internada num hospital, em Oslo, às portas da morte. Também ela sofria de cancro e, tal como Leonard, mantivera a sua doença em segredo. Leonard escreveu-lhe de imediato uma mensagem cheia de ternura. "Pois bem, Marianne, chegámos àquele momento em que nos sentimos muito velhos, com o corpo a cair aos bocados, e acho que muito em breve te irei seguir. Fica sabendo que caminho mesmo atrás de ti, tão perto que, se estenderes a tua mão, me parece que conseguirás pegar na minha. E tu sabes que eu sempre te amei pela tua beleza e pela tua sabedoria, mas não preciso dizer mais nada acerca disso, porque tu sabes tudo o que há para saber a esse respeito. Agora quero apenas desejar-te uma óptima viagem. Adeus velha amiga. Amor infinito, vemo-nos lá adiante, ao fundo da estrada." (página 580)

21 maio 2020

enclausurado XLVII

verbo: encomendar

Ontem fiz três encomendas de livros e uma de café. Hoje já recebi a primeira de livros (na foto) e a de café. Em apenas 24 horas?! Estou mesmo surpreendido com tal eficácia e rapidez. É que nos últimos dois meses foram várias as encomendas que fui fazendo e que demoraram largos dias a chegar. Afinal, o desconfinamento já começou a fazer-se sentir. Ainda bem.

07 dezembro 2017

crescendo

Depois de vários meses sem pesquisar ou procurar qualquer livro no OLX, regressei por estes dias e fui encontrar este lote de dezasseis revistas "Sociologia", editadas pela Faculdade de Letras do Porto, aqui bem perto em Vila Nova de Gaia e pela módica quantia de, pasmem, 6.90€, ou seja, a sensivelmente 43 cêntimos cada uma. Já cá estão no acervo, registadas, bem guardadas e estimadas.
Podem sempre vir mais.

29 abril 2017

muito bom


Ofereceram este livro à Andreia no seu último aniversário e tem estado esquecido na estante, sem ser lido por ninguém. Até ontem, pois no momento em que reunia aquilo que queria trazer para o pequeno retiro de três dias por terras de Vinhais, lembrei-me de o trazer para as horas destes dias. Assim foi, hoje de manhã iniciei a sua leitura e agora, depois de almoço, terminei-o. Apenas posso dizer que gostei muito e que, mal o comecei a ler, percebi porque razão Agualusa é um escritor grande, reconhecido e premiado. Muito bom mesmo. Não deixem de ler.

01 janeiro 2017

m train

As últimas horas de 2016 e as primeiras de 2017 foram passadas a ler o que faltava do livro M Train de Patti Smith. Já em Agosto escrevi sobre a sua escrita, quando a propósito da leitura do seu outro livro Apenas Miúdos. Apesar de se tratarem de ambientes - espaços e tempos - distintos, percebe-se uma coerência existencial, uma continuidade na escrita, nas reflexões e na sua visão do mundo. Se o primeiro livro me surpreendeu, este apenas veio confirmar a autora como uma excelente escritora. Entre um e outro percebe-se uma evolução ontológica, naquilo que é o processo do seu amadurecimento e de uma certa paz com o seu mundo, de relativa aceitação pelo destino pessoal. Desconheço o resto da sua obra literária, mas gostaria de ler mais e de conhecer o resto do seu universo. 

25 setembro 2016

lavagem de roupa suja

Depois de vários dias a ser notícia, a ser excomungado e vilipendiado, depois de vários opinadores da nossa praça terem dito e escrito tudo e mais alguma coisa sobre o novo livro de José António Saraiva, hoje fui surpreendido com uma cópia em pdf desse mesmo livro, que me chegou via email de um amigo, com o seguinte aviso: "evitar lucros". A minha primeira atitude, como que instintiva, foi eliminar o email, mas depois, reflectindo um pouco, fui recupera-lo ao caixote do lixo do gmail. Não sei se o vou ler ou não, mas em todo o caso, parece-me estúpido corroborar toda a crítica já produzida sem sequer saber do que se trata. Está devidamente guardado no computador, numa pasta chamada "leituras adiadas" para um dia destes, talvez, ser lido.

05 agosto 2016

apenas miúdos


Não sendo um conhecedor da obra de Patti Smith, foi com entusiasmo e avidez que li em pouco mais de 24 horas o seu livro "Apenas Miúdos". Neste seu primeiro livro em prosa, ela guia-nos pela sua memória ao longo da sua infância e, principalmente, ao longo do final da década de sessenta, setenta e oitenta. Através da sua escrita sensata é-nos dado a conhecer Nova Iorque e suas transformações: as suas ruas, cantos e recantos, lugares vividos e espaços experimentados. Num discurso na primeira pessoa, Patti Smith reconstrói o seu crescimento enquanto mulher e artista e dá-nos a conhecer a cena musical e artística e muitos dos personagens que povoaram Nova Iorque daquela época. Só no fim do livro nos confidencia a sua verdadeira motivação: prometera a Robert Mapplethorpe (na foto), o seu companheiro de "viagem" e também artista visual, quando este estava a morrer, que um dia escreveria a história da caminhada que juntos fizeram.
Tenho para ler o seu mais recente livro, "M Train", mas vou deixar para mais tarde. Partirei agora para outros e ainda desconhecidos universos.

21 julho 2015

o metereologista


Depois de ter conhecimento deste livro na revista LER, num texto de Francisco José Viegas que me despertou a atenção e, depois, a curiosidade. Trata-se da história de Alexei Feodossevitch Vangengheim, criador e director do Serviço Hidrometeorológico da URSS até 1934 e depois preso, transferido para uma das primeiras bases do gulag e, por fim, fuzilado e enterrado numa vala comum. Aproveitei o aniversário de alguém próximo para o oferecer e assim poder, daqui a uns tempos, lê-lo.

28 julho 2014

grande guerra, a primeira

No dia em que se assinalam cem anos sobre o início oficial da primeira guerra mundial - foi no dia 28 de Julho de 1914 que o Império Austro- Húngaro declarou guerra à Servia, faço referência a este livro de Tim Butcher que estou a ler. Nele podemos encontrar a história de Gavrilo Princip, jovem sérvio bósnio que um mês antes assassinara o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro; facto que acabou por precipitar o mundo naquele horrendo confronto. "O Gatilho" narra a história deste jovem que sonhava com a independência do seu país e mudou o mundo para sempre.Num relato apaixonante, que combina a história, as viagens, a biografia e a literatura, Tim Butcher narra todo o contexto que deu origem à Primeira Guerra Mundial, bem como as suas consequências, sobretudo a da Guerra da Bósnia. Descreve a viagem de Princip e a viagem do próprio autor seguindo-lhe os passos, contextualizando o território e a história e conhecendo inclusive os descendentes da família Princip.


22 maio 2014

relíquias



Dois livrinhos encontrados no acervo do Padre Manuel Vale, relativos à novena da Senhora da Serra. Quando fiz trabalho de campo e escrevi (2007) acerca desse santuário li muitas referências a estes velhos livros, mas nunca os tinha encontrado. Aí estão. Um de 1836 e outro de 1890. Bonito.

15 maio 2014

a floresta


Mais um excelente número (42) da colecção «ensaios da fundação». Neste ensaio o autor propõe-nos um olhar sobre a nossa floresta, um dos principais recursos do país. Perceber as suas indústrias, a sua biodiversidade, os serviços ambientais, os ecossistemas, os riscos activos, dos quais se destacam os incêndios. Leitura importante para quem também se interessa pelas questões da ruralidade.

07 março 2014

de todo o ano de 2013 e princípio de 2014

Não sei bem porque razão, mas talvez por distracção ou esquecimento, reparo agora que a última vez que aqui actualizei os livros que adquiri ou me foram oferecidos aconteceu em Dezembro de 2012. Por tanto, farei agora a referência àqueles que de lá e até ao presente entraram no acervo:
- Castro, Pe. José de (1946 a 1951), Bragança e Miranda, 4 volumes, Lisboa, Academia Portuguesa de História;
- Foucault, Michel (1998), As Palavras e as Coisas, Lisboa, Edições 70;
- Fernandes, Armando e Ferreira, Manuel (2011), Figuras notáveis e notórias bragançanas, Bragança, Fundação Mensageiro de Bragança;
- Centeno, Mário (2013), O trabalho, uma visão de mercado, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Silva, Filipe Carreira da (2013), O futuro do estado social, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Barros, Pedro Pita (2013), Pela sua saúde, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Rodrigues, Ernesto e Ferreira, Amadeu (coord.) (2013), A Terra de Duas Línguas II - antologia de autores transmontanos, Bragança, Lema d'Origem;
- Tiza, António Pinelo (2013), O Diabo e as Cinzas, Lisboa, Âncora Editora;
- Marques, Carlos Vaz (coord.) (2013), Revista Granta I, Lisboa, Tinta da China;
- Tiza, António Pinelo (2013), Mascaradas e Pauliteiros - etnografia e educação, Lisboa, Eranos - edições e multimédia;
- Sousa, Fernando de (2013), Bragança na época contemporânea (1820-2012) - volumes 1 e 2, Bragança, Câmara Municipal de Bragança;
- Mota, Francisco Teixeira da (2013), A liberdade de expressão em tribunal, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Osswald, Walter (2013), Sobre a morte e o morrer, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Aboim, Sofia (2013), A sexualidade dos portugueses, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Pereira, Alfredo Marvão (2013), Os investimentos públicos em Portugal, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Sarmento, Joaquim Miranda (2013), Parcerias público-privadas, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Rosa, Maria João Valente e Chitas, Paulo (2013), Portugal e a Europa: os números, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Jorge, Vitor Oliveira e Iturra, Raúl (1997), Recuperar o espanto: o olhar da antropologia, Porto, Edições Afrontamento;
- Menezes, Manuel (2011), Os fiados nas tabernas espelhos das realidades aldeãs: Alvite e Rio de Onor, Moimenta da Beira, Edições Esgotadas;
- Le Breton, David (2004), Sinais de Identidade - tatuagens, piercings e outras marcas corporais, Lisboa, Miosótis;
- Vieira, Ricardo (2009), Identidades Pessoais, Lisboa, Edições Colibri;
- Santo, Moisés Espírito (2006), Os Mouros Fatimidas e as aparições de Fátima, Lisboa, Assírio & Alvim;
- Marques, Carlos Vaz (coord.) (2013), Revista Granta II, Lisboa, Tinta da China;
- Mesquita, José Alegre (2012), Selores... e uma casa, Vila Nova de Gaia, Euedito;
- Moura, Vasco Graça (2013), A identidade cultural europeia, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Marques, Hermínio Cunha (1998), As alminhas no concelho de Carregal do Sal, Carregal do Sal, Câmara Municipal de Carregal do Sal;
- Câmara Municipal da Lousã (1986), Alminhas do concelho da Lousã, Lousã;
- Simpson, Duncan (2014), A Igreja Católica e o Estado Novo Salazarista, Lisboa, Edições 70;

08 dezembro 2012

literatura oral e marginal

Quando frequentei o segundo ou terceiro ano do curso da Antropologia, uma das cadeiras opcionais dava pelo nome de Literaturas Orais/Marginais. Nesse ano fui dos poucos alunos do curso a escolher essa cadeira. Pouco ou nada recordo do programa, da professora ou do que aprendi, mas houve um pormenor que guardei na memória até ao presente. Uma das referências bibliográficas centrais dessa disciplina era um livro altamente alternativo e que se chamava "O guardador de retretes". Nunca o cheguei a ler, consultar ou sequer conhecer. Sei que mesmo depois de acabar o curso e ao longo de todos estes anos, guardei essa referência e cheguei mesmo a procurá-la, mas sem sucesso. Até que hoje, na Fundação Cupertino de Miranda e ao visitar mais uma "feira" de livros, o encontrei, numa 4ª edição e versão mais recente (2007). Finalmente.

07 dezembro 2012

genericamente, dos últimos seis meses, particularmente, de uma feira do livro

- Conde, Santiago Prado (2010), Conferencia Internacional da Tradición Oral - volumes I e II;
- Gué, António Sá (2012), Quadros da Transmontaneidade, Lema de Origem;
- Fernandes, Hirondino (2012), Bibliografia do distrito de Bragança - série Escritores, Jornalistas, Artistas - volumes II e III, Bragança, Câmara Municipal de Bragança;
- Feio, Rui (2012), Roteiro do Culto Mariano em Terras de Bragança e Zamora, Bragança, Câmara Municipal de Bragança;
- Sobral, José Manuel (2012), Portugal, Portugueses: uma identidade nacional, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Ribeiro, Gabriel Mithá (2012), O ensino da História, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Silva, Mónica Leal da (2012), A crise, a família e a crise da família, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Madruga, Francisco (2006), Novos tempos, velhas culturas, Mogadouro, Associação Cultural e Recreativa de Soutelo;
- Vieira, João Martins (2007), Planeamento e ordenamento territorial do turismo - uma perspectiva estratégica, Lisboa, Editorial Verbo;
- Debord, Guy (2012), A sociedade do espectáculo, Lisboa, Antígona;
- Tolstói, Aleksei K. (2010), O vampiro e a família do vampiro, Lisboa(?), Estrofes & Versos;
- Barbosa, Pedro (2007), O guardador de retretes, Porto, Edições Afrontamento;

08 novembro 2012

uma identidade nacional

Foi com relativa surpresa que vi o nome de José Manuel Sobral associado a esta colecção de Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Mas também não sei porquê é que estranhei esta colaboração. Em todo o caso, o José Manuel Sobral, doutorado em Antropologia e que, nos últimos tempos, se tem dedicado às questões gastronómicas, aparece aqui com uma interessante reflexão acerca da formação e reprodução da identidade nacional portuguesa. O autor defende que a melhor forma de analisar as identidades colectivas, como as nacionais, consiste no estabelecimento da sua genealogia. Neste ensaio, a História encontra-se sempre presente, através da reconstituição selectiva de momentos e conjunturas marcantes na construção das formas de identificação significadas pelos nomes Portugal - um Estado, que haveria de ser descrito e vivenciado como pátria ou nação - e Portugueses - o nome colectivo dos seus habitantes.
Já o desfolhei e será com curiosidade que o lerei nas próximas horas. Ainda assim, não hesito desde já em recomendar a sua leitura.