13 maio 2017

a propósito de Fátima, 13 de Maio, pastorinhos, azinheiras e afins

Com a exclusividade mediática conseguida, nos últimos dias, por esta visita do Papa Francisco a Fátima, veio-me à memória o primeiro momento em que tive conhecimento deste fenómeno. Foi enquanto criança, filho de bons cristãos e católicos praticantes, ao frequentar a catequese que ouvi, pela primeira vez, falar de uns pastorinhos a quem Nossa Senhora terá aparecido no cimo de uma Azinheira. Não devo ter percebido muito bem a história, mas recordo alguma estranheza pelos factos contados, pois eu também tinha primas e primos que eram pastores e eu próprio, nas férias, também ia com eles a pastorear os animais pelo monte, e nem por isso, alguma vez, tivéramos a visita de tal entidade...
O certo é que, por esses dias, depois de chegar a casa, comentei com o meu pai e, intrigado, quis conhecer a história dessas crianças. Pedi-lhe um livro sobre o assunto e, passados não muitos dias, recebi este livro que li com curiosidade e com expectativa de poder "compreender o mundo". Guardei-o e ainda hoje faz parte do meu acervo, sendo um dos meus primeiros livros. No seu frontispício escrevi apenas "Madalena" (localidade onde à época vivíamos), o que indica que está nas minhas mãos há mais de trinta anos. No canto superior direito, a lápis, a indicação do preço de 3$50.

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