A editora Esfera dos Livros, segundo consta, por ocasião do dia do Pai, lançou no mercado um caderno-livro, ou livro-caderno, no qual os “Pais” são convidados a escrever a sua história. Só por estes dias, nas minhas deambulações quotidianas entre livros, o descobri e logo me chamou a atenção. Ideia engraçada e barata (preço de 8,50 €). É verdade que a sua estrutura é muito simples, as propostas de títulos para os textos e capítulos, nalguns casos é pobre, noutros chega a ser infantil, mas se o entendermos como um instrumento de construção de memórias individuais, num primeiro momento, e, depois, num âmbito mais alargado, como a construção de uma real memória colectiva, não deixa de ser uma ideia gira e interessante. Considero que todos os pais (e também, todas as mães), deveriam ser obrigados a escrever (preencher) um livro destes. Tal como já aqui afirmei, a propósito dos alguns fotográficos familiares, deveria ser obrigatório legendar todas as fotografias, também todas as pessoas, por exemplo e se não quisessem antes, ao chegar aos 60, ou 70 anos, seriam obrigadas (por decreto) a este exercício de memória.
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