22 dezembro 2021

de variante em variante

Ao parar para reflectir sobre aquilo que estamos, à cerca de dois anos, a viver, enquanto seres humanos, mas também enquanto comunidades, é cada vez mais nítido que estamos metidos numa grande embrulhada e que não sabemos como resolver, nem como sair desta pandemia.
Como se costuma dizer, eu ainda sou do tempo em que as variantes eram vias que nos serviam nas deambulações quotidianas, pelas quais passávamos sem sequer darmos conta, num trajecto para chegarmos a algures. Agora as variantes são outras e, em vez de nos facilitarem a vida, condicionam severamente a nossa existência. Desde o início desta pandemia já foram nomeadas pelo menos cinco variantes, de origem variada e até aleatória, cujos nomes são escolhidos do alfabeto grego: Alfa (B.1.1.7 do Reino Unido); Beta (B.1.351 da África do Sul); Gama (P.1 do Brasil); Delta (B.1.617.2 da Índia) e, agora, a Omicron (B.1.1.529 da África do Sul).
Cada vez estou mais convencido que esta não é a última das variantes e que ainda estamos longe do fim desta trágica aventura. Sejamos resilientes e responsáveis.

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