(campo do Império de Vila Chã, em Valadares - 16 Dezembro 2021, pelas 23 horas.)
A última vez que pisara um relvado, ainda que sintético, foi algures em 2006, nas vésperas de me ter sido diagnosticado o problema estrutural que me vai acompanhar para o resto dos meus dias e que se manifesta com maior intensidade nos joelhos, ombros, pescoço e dedos das mãos. Desde então, desporto nada, apenas caminhadas e bicicleta. Regressei agora e foi uma festa, pois todos aqueles que participaram neste jogo de velhas guardas - a fotografia assim o comprova - são amigos e conhecidos de longa data, que por diferentes razões também deixaram de jogar há mais ou menos tempo que eu.
Apesar de ter deixado a família apreensiva, senti-me bem e até superei as minhas expectativas, pois pensei que rapidamente me iria cansar. Aquilo que percebi ao voltar a correr atrás da e com a bola, foi o tremendo hiato entre aquilo que o meu cérebro processava com relativa velocidade e, depois, a mais que lenta reacção dos meus músculos cuja inércia, preguiça e amnésia, me levaram ao chão por duas ou três vezes. Adorei e vou regressar. Vamos retomar este encontro semanal já a partir de Janeiro.
(mais gordos e mais grisalhos, eu e dois velhos amigos, um dos quais, sem qualquer razão plausível, pôs-se em bicos de pé para a fotografia)
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