Aqui há dias, estando eu a acompanhar alunos em trabalho de campo, desloquei-me a Vilar de Andorinho, onde uma equipa de catorze alunos se encontrava. Ao atravessar uma passadeira, bem no centro da localidade, e depois de ter verificado que não se aproximava nenhum veículo, sou surpreendido por uma longa buzinadela, de alguém que se aproximava do meu lado direito a grande velocidade. Quando levanto o olhar é uma trotinete eléctrica que passa por mim a grande velocidade, sem sequer esboçar qualquer travagem. Há medida que se afastava, eu gritei e repeti que estava na passadeira. O indivíduo (jovem adulto) não terá gostado do meu reparo e, afastado cerca de 100 a 200 metros, trava a fundo, atira a trotinete para o meio da rua e vem na minha direcção, vociferando ameaças e impropérios. Eu acabei de atravessar a rua e fiquei imóvel à espera dele, repetindo sempre que estava numa passadeira. Ele quando chega a quatro ou cinco metros de distância detém o passo e fica como que a medir-me. Eu mantive-me quieto e sem tirar os olhos do palerma, repeti o meu argumento. Ele, depois de me ameaçar com umas lambadas ou algo do género, vira-me as costas e vai à vida dele.
Moral da história: será sempre melhor ignorar estes e outros inaptos sociais, pois as consequências serão sempre imprevisíveis. Há muito que eu sei isto e normalmente até sou tranquilo e nada conflituoso no trânsito e fora dele. Aconteceu e serviu de alerta.
(escrito a 1 de Junho de 2024)
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