Miguel Vale de Almeida apresentou à poucos dias a sua página de internet, associada ao seu blog "Os Tempos que Correm". Foi a minha mais recente descoberta. Muito bom visual e graficamente. O conteúdo, tal como não poderia deixar de ser, é excelente e reafirma a qualidade do autor. Há muito acompanho a obra do Miguel, mas desconhecia o seu blog e, agora, o seu lugar. Aconselho, fundamentalmente, por uma questão de bom gosto.
---------"Viajar, ou mesmo viver, sem tirar notas é uma irresponsabilidade..." Franz Kafka (1911)--------- Ouvir, ler e escrever. Falar, contar e descrever. O prazer de viver. Assim partilho minha visão do mundo. [blogue escrito, propositadamente, sem abrigo e contra, declaradamente, o novo Acordo Ortográfico]
31 outubro 2007
29 outubro 2007
26 outubro 2007
Pensamentos de George
Numa breve sessão de perguntas e respostas, depois de uma palestra na Fundação Gulbenkian, Jeorge Steiner vai pensando em voz alta...
Morrem diariamente pessoas à fome e, embora existam meios para o evitar, ninguém faz nada.
Espanta-me que os pobres não se revoltem.
Não percebo como é que ainda não foi assassinado nenhum desses empresários que encerram fábricas e depois se metem nos seus jactos privados para ir passar férias a Barbados.
(na China com a preparação dos Jogos Olímpicos de Pequim) Estão a limpar ruas inteiras e a despejar as pessoas das suas casas.
Se vier a surgir um novo Platão ou um novo Mozart, ele será indiano...
A cultura ocidental está muito, muito cansada. (....) tivemos uns óptimos dois mil anos, agora devemos dar a vez a outros.
(o que vai substituir a religião!?...) Dará com certeza origem a outra coisa qualquer, porque a maior parte das pessoas não conseguiria suportar o vazio.
- Ideias soltas retiradas do P2 do Jornal Público desta Sexta-feira -
22 outubro 2007
O que nos sobrevive?
Sem grandes preocupações mas embalado pela grandiosidade do som da Antena 2, medito sobre esta questão existencial, que os humanos transportam e que perdura no tempo, de geração em geração, como uma verdade absoluta e universal.
Falo, num primeiro momento, da morte, esse derradeiro momento que todos e todas, os vivos, podem encarar como certo. Mais tarde ou mais cedo, através de diferentes processos, mais ou menos dolorosos e penosos, acontece a todos e a cada um. Independentemente da percepção e da atitude perante esse abrupto momento único e intransmissível, pessoalmente, não me assusta ou inquieta a alma. Custa-me antecipar ou antever o sofrimento inerente a tantos e tantos momentos que precedem a morte. O resto, em consciência, não importa... para onde vamos, como vamos, porque vamos?... serão sempre questões menores.
A esta distância, que nunca sabemos se curta ou longa, pergunto-me sobre o que restará de nós!?... Bem sabendo que o mundo e a vida prosseguirão naturalmente o seu percurso e o tempo não parará, tenho para mim que, por muito que vivámos, a nossa existência será sempre pequena e insignificante relativamente ao que há-de vir.
É neste tipo de raciocínio que parto para a segunda parte, motivação deste texto. A questão é aterradoramente simples e, muito provavemente, cada humano, um dia, a colocou... o que irá sobreviver de nós, à nossa morte? Se a pergunta é simples, a resposta de simples nada tem, até porque nunca ninguém o pode afirmar ou confirmar.
O Homem religioso responderia, sem qualquer dúvida, que a mente sobrevive num outro plano e num outro estado. O Homem místico garantíria que haveria algo mais, não precisando, afirmaria outras experiências. O Homem da ciência, tipicamente agnóstico e racional, provaria que tudo não passa de matéria, logo e consequentemente, tudo se transforma em algo.
Para mim, e num esforço eclético, aceito e respeito todas as hipóteses ou possibilidades. No entanto, prefiro a célebre e sábia frase que diz que a missão de cada indivíduo estará completa quando a sua obra contempla: um filho, uma árvore e um livro. Contudo, parece-me que este raciocínio é húmilde e pouco ambicioso, assumindo uma atitude economicista. Acredito que podemos e devemos produzir mais... muito mais somos capazes de atingir e, isso sim, concerteza, perdurará ao nosso tempo.
19 outubro 2007
Como pode ser!?...
Há doentes a aguardar cinco meses por uma consulta no Sistema Nacional de Saúde. (Jornal Público)
17 outubro 2007
Desarranjo
Nunca gostei de fazer os outros esperar por mim, nem nunca gostei de saber que estou a incomodar ou desestabilizar a vida de terceiros. Muito pelo contrário. Ao pôr a hipótese que poderei estar a ser inconveniente e transtornar a vida a alguém, abstenho-me, sequer, de incomodar.
Poderia dar inúmeros exemplos ou situações em que tal sucedeu. Mas que importa!?...
Sei que, sempre que tenho um compromisso, faço os possíveis, e mais, para estar, não a horas, mas sim uns minutos antes, para não fazer esperar quem quer que seja. Esta minha obsessão, sei, irrita e enerva aqueles que me rodeiam, pois estou permanentemente preocupado com os horários a cumprir.
Não gosto das pessoas que abusam da boa vontade dos outros, neste caso de mim. Principalmente quando esse abuso causa evidentes transtornos e nos desarranja o normal desenrolar do quotidiano. Desculpem o desarranjo.
16 outubro 2007
Perdoa-me !?
O BCP terá perdoado 15 milhões de euros de juros a empresas controladas por José Goes Ferreira, accionista do BCP. O mesmo banco terá também perdoado uma dívida a Filipe Jardim Gonçalves, filho do presidente do conselho geral do BCP Jardim Gonçalves, no valor de 12 milhões de euros. Dois dos maiores accionistas, Pedro Teixeira Duarte e Joe Berardo, pediram explicações ao presidente da comissão de auditoria do banco. O Banco de Portugal disse que não tem comentários a fazer.
Eu também sou cliente do BCP.
Eu também sou um devedor ao BCP.
Eu também não quero pagar a minha dívida.
Eu também quero ser perdoado.
12 outubro 2007
Prémio Nobel
Foi ontém conhecido o vencedor, neste caso vencedora, do Nobel da Literatura 2007. Trata-se de Doris Lessing, romancista nascida na antiga Pérsia e desde há muitos anos a residir em Londres.
Não me posso pronunciar quanto ao mérito ou justiça desta distinção, pois para mim, esta senhora é uma perfeita desconhecida, assim como o seu trabalho e a sua obra o são e serão.
O que julgo pertinente e interessante, do ponto de vista da observação e análise, é o facto de, a partir de hoje e durante os próximos meses, os seus livros passarem a grandes éxitos comerciais. Curioso comportamento este dos leitores mundiais... afinal em que ficamos!?... É-se distinguido e galardoado com o Nobel da Literatura porque o trabalho produzido tem qualidade superior e é reconhecido, ou só se é reconhecido e passa a ser bom porque se ganhou o Nobel!?...
11 outubro 2007
Fight Club
Nas horas tardias dos serões destes últimos tempos, e porque nada ou pouco me atrai e me prende à televisão, numa atitude que entendo ansiosa, utilizando o comando, vou alternando de canal, consecutivamente e a uma velocidade considerável, na expectativa de encontrar algo bom.
Dos pacotes standartizados que os operadores da televisão por cabo disponibilizam aos clientes, que podem ser até dezenas de canais, eu usufruo de apenas alguns, talvez uns dez. A propósito, gostaria de por à consideração a possibilidade de cada um dos clientes puderem escolher e criarem uma lista personalizada de canais, que seriam pagos individualmente e, assim, ajustar as grelhas às necessidades e aos gostos de cada cliente.
Mas regressando às noites dos tais dias, em que vou saltando de canal em canal, por vezes consigo suster tal ímpeto e movimento no canal EuroSport, que na sua programação, por volta das 22 ou 23 horas, emite torneios de Fight Club. A verdade é que dou comigo perfeitamente hipnotizado pela pré-disposição daqueles individuos para a violência e, principalmente, a disponibilidade para serem violentamente agredidos.
Chegados aqui e depois desta surpreendente revelação (para mim próprio), interessa fazer uma declaração de interesses, pois considero-me um individuo estupidamente pacífico, que recrimina qualquer expressão de violência e que, ao longo do tempo, o meu tempo, se tem esquivado à mais insignificante manifestação de força.
Num esforço introspectivo e, fundamentalmente, retrospectivo até às idades de menino ou petiz, apenas guardo na memória um episódio no qual assumi o papel de protagonista lutador: algures na década de 80, agredi cobardemente (porque de costas), um outro miudo, vizinho e companheiro de brincadeiras. E tudo durante um partida de damas... sei que a dada altura agarrei no tabuleiro das damas, de madeira, e dei-lhe com toda a força nas costas com esse pedaço de madeira, que acabou por se partir em pedaços. Quim era o seu nome.
Para além deste momento, nada mais digno de registo. Portanto, acabou por ser uma descoberta, o facto de conseguir tolerar estas actividades... que alguns consideram desporto. De facto, e apesar da efectiva violência, entre os participantes há lealdade e correcção. Agrada-me, quando comparado com outros desportos, a rapidez dos combates - 3 rounds de 3 minutos cada, o que obriga a uma intensa acção.
Lembro também, agora e aqui, até porque desconfio que quem aqui chegou, quando se deparou com o título adoptado, teve no pensamento o filme homónimo protagonizado pelo grande Edward Norton. Na verdade e por fim, um título para se ter e rever.
10 outubro 2007
Antropomorfização do Território
A propósito do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho, que se encontra, até ao próximo dia 17 de Outubro, em período de discussão pública, na qual participei enquanto membro da Assembleia Municipal de Bragança, mas acima de tudo, participante enquanto cidadão atento e preocupado com a realidade local e regional, permito-me agora, informado e conhecedor do documento em questão, tecer algumas considerações e criticar aquilo que considero ser um perfeito disparate que em nada beneficiará a região e, principalmente, as populações locais.
Sou um defensor da existência das áreas, das reservas e dos parques naturais, e neste caso concreto, quero que o Parque Natural de Montesinho (PNM) exista, que seja uma reserva da natureza e que a marca respectiva seja reconhecida e com sucesso. Valorizo a preocupação, a realização e a existência de um plano que estruture e enquadre administrativamente o território do Parque. Acredito também, na competência e na honestidade intelectual da equipa de técnicos responsáveis pela elaboração deste documento, pois sendo elementos pertencentes a uma organização, o ICNB, que promove a conservação da natureza e a biodiversidade, será legitimo que de uma forma evidente, declarada e inequívoca, privilegiem todos os elementos e caracteres naturais, endógenos e autóctones em detrimento da maximização da exploração dos recursos por parte do Homem e das Comunidades. Aliás, estranho seria que a atitude do ICNB fosse outra ou díspar.
Para além dos pormenores mais técnicos e específicos, interessa-me referir aquilo que considero ser o pecado original deste Plano de Ordenamento. O seu total distanciamento do HOMEM e das suas Comunidades.
Há um conjunto de práticas, um corpus habilitis e um modus faciendi, que têm permitido a permanência dessas comunidades neste habitat natural que é o território do PNM e que este Plano de Ordenamento poderá, a curto, a médio ou longo prazo, pôr em causa.
O Homem necessita de se identificar com o espaço que o rodeia. Pertencemos a um grupo com o qual partilhamos uma experiência temporal num determinado território, enquanto espaço produzido, entendido e organizado. Ocupamos caminhos, frequentamos lugares, como os cafés ou tabernas, cultivamos as terras, vamos à missa, etc., sempre tendo em conta a identidade partilhada com o grupo a que pertencemos. Viver é isto...
Estas práticas e representações estão intrinsecamente ligadas à paisagem e à vivência quotidiana, relacionando as necessidades mais vitais com o entrosamento dos habitantes de uma comunidade. Assim, poderemos compreender as fortes raízes que nos prendem ao território e como ele é importante e omnipresente, na estrutura lógica das representações e significados.
Por exemplo, os campos e as bouças que formam estrutura com a casa. Estes espaços possuídos e trabalhados por uma família e pela comunidade não são homogéneos e têm valores diferentes, pois a natureza dos terrenos predispõem-nos para diferentes cultivos e, por questões de prestígio, algumas parcelas podem ter cultivos mais cuidados. Assim, os diversos campos adquirem intimas relações com os trabalhos, as estações do ano e os produtos. Assistimos, então, à antropomorfização dos territórios, pois não há comunidade rural – freguesia, aldeia ou lugar, que não reconheça por um determinado nome cada recanto do seu território. Nomes como veiga, teixo, portela, fraga longa, lama, ribeira ou couto são frequentes nos termos e indicam um eterno sentido de pertença que tem, no entanto, um duplo sentido, uma vez que os indivíduos moldam o espaço, ao mesmo tempo que se deixam moldar por ele, pois o espaço é uma realidade duradoura e é através dela que podemos perpetuar no tempo a nossa memória individual, mas principalmente, a colectiva. Não conseguiríamos rever o passado se ele não se conservasse no meio que nos envolve.
É por isto que considero que este documento, mais do que um conjunto de artigos e alíneas, está pejado de significado e pode, deve ter uma leitura genérica e abrangente, no que concerne à perspectiva humana e sua presença neste território. É também por isto que desconfio que este documento é a demonstração de que o conhecimento deste território, por parte dos técnicos responsáveis, não será assim tão efectivo, deixando, igualmente, transbordar a ideia que os seus mentores e redactores estão bem longe do território em questão. Uma vez mais, vemos a região esquartejada e mapeada, de bem longe, através de controlos-remotos… e por isso, eles, não conseguem perceber que existe aqui, tal como em todos os territórios, uma forte simbiose entre o Homem e o espaço que habita.A equipa multidisciplinar do ICNB, afinal, não será assim tão “multi”, pois em nenhum momento manifestam qualquer preocupação social. Pena é que, na sua defesa intransigente da preservação dos valores e das espécies vegetais e animais, não seja também contemplada a espécie HOMO SAPIENS.
Sou um defensor da existência das áreas, das reservas e dos parques naturais, e neste caso concreto, quero que o Parque Natural de Montesinho (PNM) exista, que seja uma reserva da natureza e que a marca respectiva seja reconhecida e com sucesso. Valorizo a preocupação, a realização e a existência de um plano que estruture e enquadre administrativamente o território do Parque. Acredito também, na competência e na honestidade intelectual da equipa de técnicos responsáveis pela elaboração deste documento, pois sendo elementos pertencentes a uma organização, o ICNB, que promove a conservação da natureza e a biodiversidade, será legitimo que de uma forma evidente, declarada e inequívoca, privilegiem todos os elementos e caracteres naturais, endógenos e autóctones em detrimento da maximização da exploração dos recursos por parte do Homem e das Comunidades. Aliás, estranho seria que a atitude do ICNB fosse outra ou díspar.
Para além dos pormenores mais técnicos e específicos, interessa-me referir aquilo que considero ser o pecado original deste Plano de Ordenamento. O seu total distanciamento do HOMEM e das suas Comunidades.
Há um conjunto de práticas, um corpus habilitis e um modus faciendi, que têm permitido a permanência dessas comunidades neste habitat natural que é o território do PNM e que este Plano de Ordenamento poderá, a curto, a médio ou longo prazo, pôr em causa.
O Homem necessita de se identificar com o espaço que o rodeia. Pertencemos a um grupo com o qual partilhamos uma experiência temporal num determinado território, enquanto espaço produzido, entendido e organizado. Ocupamos caminhos, frequentamos lugares, como os cafés ou tabernas, cultivamos as terras, vamos à missa, etc., sempre tendo em conta a identidade partilhada com o grupo a que pertencemos. Viver é isto...
Estas práticas e representações estão intrinsecamente ligadas à paisagem e à vivência quotidiana, relacionando as necessidades mais vitais com o entrosamento dos habitantes de uma comunidade. Assim, poderemos compreender as fortes raízes que nos prendem ao território e como ele é importante e omnipresente, na estrutura lógica das representações e significados.
Por exemplo, os campos e as bouças que formam estrutura com a casa. Estes espaços possuídos e trabalhados por uma família e pela comunidade não são homogéneos e têm valores diferentes, pois a natureza dos terrenos predispõem-nos para diferentes cultivos e, por questões de prestígio, algumas parcelas podem ter cultivos mais cuidados. Assim, os diversos campos adquirem intimas relações com os trabalhos, as estações do ano e os produtos. Assistimos, então, à antropomorfização dos territórios, pois não há comunidade rural – freguesia, aldeia ou lugar, que não reconheça por um determinado nome cada recanto do seu território. Nomes como veiga, teixo, portela, fraga longa, lama, ribeira ou couto são frequentes nos termos e indicam um eterno sentido de pertença que tem, no entanto, um duplo sentido, uma vez que os indivíduos moldam o espaço, ao mesmo tempo que se deixam moldar por ele, pois o espaço é uma realidade duradoura e é através dela que podemos perpetuar no tempo a nossa memória individual, mas principalmente, a colectiva. Não conseguiríamos rever o passado se ele não se conservasse no meio que nos envolve.
É por isto que considero que este documento, mais do que um conjunto de artigos e alíneas, está pejado de significado e pode, deve ter uma leitura genérica e abrangente, no que concerne à perspectiva humana e sua presença neste território. É também por isto que desconfio que este documento é a demonstração de que o conhecimento deste território, por parte dos técnicos responsáveis, não será assim tão efectivo, deixando, igualmente, transbordar a ideia que os seus mentores e redactores estão bem longe do território em questão. Uma vez mais, vemos a região esquartejada e mapeada, de bem longe, através de controlos-remotos… e por isso, eles, não conseguem perceber que existe aqui, tal como em todos os territórios, uma forte simbiose entre o Homem e o espaço que habita.A equipa multidisciplinar do ICNB, afinal, não será assim tão “multi”, pois em nenhum momento manifestam qualquer preocupação social. Pena é que, na sua defesa intransigente da preservação dos valores e das espécies vegetais e animais, não seja também contemplada a espécie HOMO SAPIENS.
(publicado no Jornal Nordeste do dia 09/10/2007)
05 outubro 2007
Sim..., pois é... eu também!...
Num dia dedicado ao descanso, à família e à leitura dos diários e, também, semanários, encontro no jornal Expresso algo que me faz aqui vir e, numa atitude de reconhecimento, registar a franqueza, a verdade e o oportunismo do comentário. Então, diz assim João Pereira Coutinho, na sua coluna de opinião semanal:
Anjos Caídos
O País já falou sobre a espantosa ressurreição de Santana Lopes na Sic-Notícias. E, pelos vistos, falou bem: não se interrompe um ex-primeiro-ministro por causa de um treinador de futebol, certo? Talvez, se considerarmos o problema em teoria. Mas, como diriam os brasileiros, na prática a teoria é outra. Sobretudo quando do outro lado está a jornaista Ana Lourenço. Se Santana tivesse abandonado, sei lá, um Mário Crespo, uma pessoa até perdoava. Digo isto com todo o respeito pelo Mário Crespo. Mas com a Ana Lourenço, não há perdão: abandoná-la em directo é abandonar a encarnação mais próxima que temos de um anjo (SIM...). Aliás, ainda ninguém me convenceu de que a Ana não é um anjo (POIS É...), deixado cair pelo faro político do diabólico Dr. Santana.
É perante esta heresia que deixo aqui o meu recado: para a próxima, quando o assunto meter política, convida-me a mim, doce Ana. E, já agora, interrompe-me as vezes que quiseres. Eu, por ti, fico sempre (EU TAMBÉM!...).
02 outubro 2007
Bem Vindo à Família
Este é o Torga, o mais recente membro da família. Aos 3 meses de idade, apresenta-se algo tímido e trapalhão... começa a reagir ao nome e ensaia já um curto e rouco ladrar. Puro exemplar de uma das raças tipicamente portuguesas - Cão de Gado Transmontano.
01 outubro 2007
Mundial Dia da Música
Essa linguagem universal que em toda a parte, por todo o mundo, dos confins às capitais, por entre minúsculos sons e estridentes ruídos, num movimento perene, se ouve e se faz sentir.
when de music's over, turn of the lights,
turn of the lights for the music is your special friend.
dance on fire as it intends,
music is your only friend until the end.
cancel my subscription to the ressurrection,
send my credentials to the house of detention,
i got some friends inside,
the face in the mirror won't stop,
the girl in the window won't stop.
a feas of friends alive she cried,
waiting for me inside.
before i sink into the big sleep,
i want to hear
the scream of the butterfly.
come back, baby, back into my arms.
we're getting tired of hangin' around,
waiting around with our heads to the ground.
i hear a very gentle sound,
very near yet very far, very softly, very clear,
come today, come today.
what have they done to the earth?
what have they done to our fair sister?
ravaged and plundered and ripped her and bit her,
stuck her with knives in the side of the dawn
and tied her with fences and dragged her down.
i hear a very gentle sound...
with your ear down to the ground...
we want the world and we want it... now!
persian night! see the light!
save us! jesus! save us!
when de music's over, turn of the lights,
turn of the lights for the music is your special friend.
dance on fire as it intends,
music is your only friend until the end... until the end!
when de music's over, turn of the lights,
turn of the lights for the music is your special friend.
dance on fire as it intends,
music is your only friend until the end.
cancel my subscription to the ressurrection,
send my credentials to the house of detention,
i got some friends inside,
the face in the mirror won't stop,
the girl in the window won't stop.
a feas of friends alive she cried,
waiting for me inside.
before i sink into the big sleep,
i want to hear
the scream of the butterfly.
come back, baby, back into my arms.
we're getting tired of hangin' around,
waiting around with our heads to the ground.
i hear a very gentle sound,
very near yet very far, very softly, very clear,
come today, come today.
what have they done to the earth?
what have they done to our fair sister?
ravaged and plundered and ripped her and bit her,
stuck her with knives in the side of the dawn
and tied her with fences and dragged her down.
i hear a very gentle sound...
with your ear down to the ground...
we want the world and we want it... now!
persian night! see the light!
save us! jesus! save us!
when de music's over, turn of the lights,
turn of the lights for the music is your special friend.
dance on fire as it intends,
music is your only friend until the end... until the end!
(Jim Morrison, 1968)
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