16 janeiro 2009

a LER

Este mês um pouco mais tarde do que o habitual, mas dia 15 cá está o nº 76 da revista Ler. Para além da enorme entrevista a Agustina Bessa-Luís, e daquilo que já pude ler, retive a seguinte frase:
Num mundo no qual as identidades se vão diluindo, é curioso questionarmo-nos sobre as influências que sofremos e, ao mesmo tempo, fixar a memória daquilo que se vai perdendo a um grande ritmo. Trata-se da morte das tradições e das raízes que explicam aquilo que somos. ( José Luís Peixoto)

1 comentário:

João Cristiano R. Cunha disse...

ENORME escritora a merecer muito (mais), de um país que (insiste) em fazer de conta...
Grande (e promissor) escritor é (para mim) José Luís Peixoto...

À veracidade das suas frases, acrescento:
Aquilo que querem que sejamos está, cada vez mais, a espezinhar aquilo que somos (ou tentamos ser)...
Memórias... Esse alimento dos nossos valores, causas e anseios...
A Morte... Essa vencedora que (assustadoramente) continua a ganhar terreno...
Perdoa o desabafo...
Abraço amigo.