Serei concerteza o último a referir-me à morte de Michael Jackson. Não que nutrisse por ele grande simpatia, ou admirasse superlativamente a sua obra. Não. Muito pelo contrário, há muito o considerava desiquilibrado a vários níveis. A sua morte não é redentora. Também, não percebo a histeria colectiva que se instala, junto dos fãs e/ou admiradores e na comunicação social, sempre que alguma figura pública morre, é morta, suicida, ou desaparece. Mas tal como sempre aconteceu e Deus é misericordioso, depois da morte todos éramos boa gente. Enfim, aqui estão esparrachadas as consequências da globalização...
A razão que me leva a dedicar algum espaço a Michael Jackson e ao seu desaparecimento, é que a visualização de alguns dos seus grandes êxitos musicais remeteram-me para o início da década de oitenta (1982 ou 1983), quando ainda muito jovem fui a uma festa de aniversário de uma coleguinha da escola. Nessa festa estavam miúdos mais velhos (14, 15 e 16 anos, talvez mais até...) que dançavam agarradinhos como eu nunca vira... fiquei intrigado!... O som que se ouviu durante toda a tarde, ou grande parte dela, foi o disco Thriller que acabara de ser editado. Lembro-me bem do impacto do som e do ritmo da música que dá nome ao disco e, muito mais impressionado fiquei depois quando vi o teledisco. Muito bom (ainda hoje). Thriller, Billie Jean e Bad são algumas das músicas que recordo e que, realmente, (me) marcaram.
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