Estava agendado há algum tempo, exclusivamente, para discutir pormenores de projecto que se pretende terminar até o mês de Agosto do próximo ano.
O local para o encontro foi o mesmo de encontros anteriores. Em Gimonde e numa mesa redonda éramos cinco pessoas. Supostamente trabalharíamos o formato e o acabamento da edição a preparar para essa data, mas a conversa começou por ser sobre tudo e mais alguma coisa menos aquilo que (me) interessava. Enquanto o bacalhau do chefe Ruca era degustado, aprendi alguma coisa do muito que eles sabem acerca de cogumelos. Impressionante tudo que estes amigos conhecem acerca do mundo dos cogumelos – qualidades, formatos, características, cores, locais, tamanhos, melhor forma de os colher, congelar, consumir, preços, e mais e mais. Eu, para não ficar completamente deslocado, depois de fazer a devida declaração de interesses, na qual afirmei que cogumelos só os enlatados, lá fui colocando uma ou outra questão, mostrando interesse pela conversa, que tanto os entusiasmava. Não será preciso dizer que nada retive e que, neste momento, sei o mesmo que sempre soube, nada.
Depois disto e já depois da refeição, passámos aos cafés e digestivos e então lá começamos a falar acerca daquilo que estava na agenda de trabalhos. A partir deste momento pedi autorização para gravar a conversa e com os seus consentimentos coloquei o gravador no centro da mesa. Fomos falando sobre vários aspectos mas sempre tendo como pano de fundo o culto e a festa da comunidade dos quatro indivíduos. A qualidade do registo sonoro, ainda não verifiquei, mas logo fiquei com a sensação que bom material estaria a ser recolhido - pormenores muito interessantes e importantes para a investigação foram revelados e discutidos.
Noite dentro e já sozinhos no restaurante, depois de mais de duas horas de conversa, alguém se lembrou que os donos do restaurante só estavam à espera da nossa saída para fechar.
Entretanto, enquanto o whisky abundava nos copos e a boa disposição se sentia, um dos rapazes ao falar da sua experiência e relação pessoal com a santa padroeira, não evitou as lágrimas. O que só veio reforçar a ideia que já tinha: a forte e sentida relação entre os indivíduos desta comunidade e sua santa padroeira. Impressionante.
Quando saí, a certeza de que este projecto vai ser um sucesso e terá os apoios necessários.
O local para o encontro foi o mesmo de encontros anteriores. Em Gimonde e numa mesa redonda éramos cinco pessoas. Supostamente trabalharíamos o formato e o acabamento da edição a preparar para essa data, mas a conversa começou por ser sobre tudo e mais alguma coisa menos aquilo que (me) interessava. Enquanto o bacalhau do chefe Ruca era degustado, aprendi alguma coisa do muito que eles sabem acerca de cogumelos. Impressionante tudo que estes amigos conhecem acerca do mundo dos cogumelos – qualidades, formatos, características, cores, locais, tamanhos, melhor forma de os colher, congelar, consumir, preços, e mais e mais. Eu, para não ficar completamente deslocado, depois de fazer a devida declaração de interesses, na qual afirmei que cogumelos só os enlatados, lá fui colocando uma ou outra questão, mostrando interesse pela conversa, que tanto os entusiasmava. Não será preciso dizer que nada retive e que, neste momento, sei o mesmo que sempre soube, nada.
Depois disto e já depois da refeição, passámos aos cafés e digestivos e então lá começamos a falar acerca daquilo que estava na agenda de trabalhos. A partir deste momento pedi autorização para gravar a conversa e com os seus consentimentos coloquei o gravador no centro da mesa. Fomos falando sobre vários aspectos mas sempre tendo como pano de fundo o culto e a festa da comunidade dos quatro indivíduos. A qualidade do registo sonoro, ainda não verifiquei, mas logo fiquei com a sensação que bom material estaria a ser recolhido - pormenores muito interessantes e importantes para a investigação foram revelados e discutidos.
Noite dentro e já sozinhos no restaurante, depois de mais de duas horas de conversa, alguém se lembrou que os donos do restaurante só estavam à espera da nossa saída para fechar.
Entretanto, enquanto o whisky abundava nos copos e a boa disposição se sentia, um dos rapazes ao falar da sua experiência e relação pessoal com a santa padroeira, não evitou as lágrimas. O que só veio reforçar a ideia que já tinha: a forte e sentida relação entre os indivíduos desta comunidade e sua santa padroeira. Impressionante.
Quando saí, a certeza de que este projecto vai ser um sucesso e terá os apoios necessários.
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