Já poderia (deveria) ter escrito este texto há algum tempo atrás, pois aquilo que tenho para dizer já está reflectido e pensado faz tempo, mas como a fama de teimosia e de casmurrice me tem acompanhado, resolvi dar-me mais algum tempo para poder ponderar essa minha opinião. Mas de nada valeu, na medida em que nada se alterou, nada veio contrariar aquilo que, quase imediatamente depois da minha adesão, foram as minhas impressões acerca desta moda das redes sociais.
O meu primeiro contacto, ou a minha primeira experiência, já bastante tardia, foi no HI5, onde me inscrevi, adicionei alguns "amigos" e fui adicionado por outros tantos. Por lá fui passando, mas a verdade é que nada acontecia, nem aquilo servia para alguma coisa minimamente interessante. Mandar gifts e beijos, colocar fotografias nossas e ver as dos nossos amigos, muitas vezes em situações, perfeita e inconscientemente, confrangedoras e inimagináveis, entre outras inutilidades e futilidades, só me motivaram a deixar de lá ir e esquecer esse sitio de teenagers inconscientes e, ao mesmo tempo, sítio de coirões carentes de afectividade e, principalmente, de sexo. Mas isso sou eu a dizer...
Depois foi a vez do Facebook, consensualmente agraciado pela crítica publicada. Lá me inscrevi e fui juntando "amigos", até ao presente em que tenho reunidos na minha rede mais de cem "amigos". Por lá estão pessoas, empresas, movimentos, causas e negócios que, numa frequência abismal, nos bombardeiam com informação e com desinformação, com textos, com imagens, com isto e com aquilo. Mas uma vez mais, nada ou quase nada daquilo que por lá se encontra vale o tempo que se perde (para alguns, se ganha...) a percorrer essas páginas. Desculpem-me os meus reais amigos que por lá sejam, também, virtuais contactos, mas não consigo entender o sentido dessa exposição. Não consigo entender como pode tanta gente jogar o FarmVille(!?..) E depois, ainda há aquela coisa estúpida dos questionários que, por incrivel que eu ache, muita gente responde, participa e, às tantas, acredita!?... Enfim, tenho conta no Facebook e vou mantê-la mais uns tempos, mas confesso que nenhum interesse encontro nele.
Tenho conhecimento que outros sítios semelhantes existem, mas não há paciência para experimentar mais. Prefiro investir o meu tempo no Twitter. Apesar de o considerarem rede social, não o enquadro na mesma tipologia das demais plataformas. Aqui o destaque é o texto e a capacidade de síntese. Isso agrada-me e por lá vou continuando a escrever pequenas (in)confidências, pensamentos e desabafos do dia-a-dia.
Vivemos um tempo em que temos (dizem-nos) que ser informados e estar conectados. Mas contacto com quem e para quê!?.. Tanto contacto para nada! Para que raio as pessoas precisam de tanto contacto no seu quotidiano!?.. Para nada, concerteza. Apenas porque alguém vendeu essa ideia à sociedade, vamos todos estar em contacto permanente, não importa com quem, mas o importante é dizer que se está em contacto. Parvoíce.
Posso dizer que sou um blogger. Gosto de o ser. Continuarei a sê-lo.
O meu primeiro contacto, ou a minha primeira experiência, já bastante tardia, foi no HI5, onde me inscrevi, adicionei alguns "amigos" e fui adicionado por outros tantos. Por lá fui passando, mas a verdade é que nada acontecia, nem aquilo servia para alguma coisa minimamente interessante. Mandar gifts e beijos, colocar fotografias nossas e ver as dos nossos amigos, muitas vezes em situações, perfeita e inconscientemente, confrangedoras e inimagináveis, entre outras inutilidades e futilidades, só me motivaram a deixar de lá ir e esquecer esse sitio de teenagers inconscientes e, ao mesmo tempo, sítio de coirões carentes de afectividade e, principalmente, de sexo. Mas isso sou eu a dizer...
Depois foi a vez do Facebook, consensualmente agraciado pela crítica publicada. Lá me inscrevi e fui juntando "amigos", até ao presente em que tenho reunidos na minha rede mais de cem "amigos". Por lá estão pessoas, empresas, movimentos, causas e negócios que, numa frequência abismal, nos bombardeiam com informação e com desinformação, com textos, com imagens, com isto e com aquilo. Mas uma vez mais, nada ou quase nada daquilo que por lá se encontra vale o tempo que se perde (para alguns, se ganha...) a percorrer essas páginas. Desculpem-me os meus reais amigos que por lá sejam, também, virtuais contactos, mas não consigo entender o sentido dessa exposição. Não consigo entender como pode tanta gente jogar o FarmVille(!?..) E depois, ainda há aquela coisa estúpida dos questionários que, por incrivel que eu ache, muita gente responde, participa e, às tantas, acredita!?... Enfim, tenho conta no Facebook e vou mantê-la mais uns tempos, mas confesso que nenhum interesse encontro nele.
Tenho conhecimento que outros sítios semelhantes existem, mas não há paciência para experimentar mais. Prefiro investir o meu tempo no Twitter. Apesar de o considerarem rede social, não o enquadro na mesma tipologia das demais plataformas. Aqui o destaque é o texto e a capacidade de síntese. Isso agrada-me e por lá vou continuando a escrever pequenas (in)confidências, pensamentos e desabafos do dia-a-dia.
Vivemos um tempo em que temos (dizem-nos) que ser informados e estar conectados. Mas contacto com quem e para quê!?.. Tanto contacto para nada! Para que raio as pessoas precisam de tanto contacto no seu quotidiano!?.. Para nada, concerteza. Apenas porque alguém vendeu essa ideia à sociedade, vamos todos estar em contacto permanente, não importa com quem, mas o importante é dizer que se está em contacto. Parvoíce.
Posso dizer que sou um blogger. Gosto de o ser. Continuarei a sê-lo.
1 comentário:
Concordo com esta opinião. Nem sei como foste capaz de criar conta em tais locais. Mais "Vale" beber 1 copo com o amigo na praia do que mandar gifts ou saudações "em rede". aqui fica o meu convite para um copo na praia ou na casa do outro...
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