Terminou mais uma edição da volta à França em Bicicleta. Para mim este é, sem qualquer hesitação, o grande evento desportivo anual. Eu gosto muito de futebol e este é o "meu desporto", mas enquanto evento desportivo, nem mundiais ou europeus de futebol, nem jogos olímpicos, nada se compara ao Tour. São três semanas de espectáculo televisivo, que me agarram à televisão como nada mais o consegue. Vibrar com a estratégia de cada equipa, com a força e resistência dos ciclistas, com o desespero das montanhas, Pirineus e Alpes, que parece tocarem o céu, com o abismo dos sprints finais. Enfim, com o espectáculo que leva para a berma das estradas milhares, milhões de espectadores, simpatizantes e adeptos da modalidade. Também é verdade que não consigo perder cinco minutos que sejam a ver qualquer outra volta, a não ser, um pouco da volta a Portugal, a Itália e a Espanha, mas nada que me prenda como o Tour. Mesmo consciente das trapalhadas e das deslealdades relacionadas com o dopping que, desde sempre, assombram as provas ciclopédicas, espero já pelo próximo mês de Julho para nova aventura e novos protagonistas.
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