É mais do que revisitado na escrita literária e na não-literária o factor tempo: As horas, os dias, os meses e os anos que passam são permanentemente registados, adjectivados e valorizados. Também aqui, eis-nos chegados à última parcela mensal de 2011. Num início de mês de Dezembro, sempre mais curto em dias úteis e sempre mais esbanjador em euros, tento convencer-me de que vai ser este o ano em que conseguirei alterar definitivamente a minha atitude face ao "facto social total" que é o Natal. Muito provavelmente estarei, uma vez mais, a enganar-me apenas a mim próprio, mas sei que todos os anos tenho tido vontade de abandonar os comportamentos consumistas que adicionam, por esta altura, grande parte dos indivíduos. Tenho-me lembrado do elemento "crise" como potencial álibi para, enfim, me livrar, mas nem assim... Invejo aqueles(as) que não fazem parte deste grande rebanho. Ambiciono o dia em que conseguirei ser também uma ovelha tresmalhada.
1 comentário:
Como eu te entendo meu amigo...Cá em casa, desde há dois anos a esta parte, que só compramos presentes para as crianças e segundo indicação dos pais, i.é apenas compramos o que lhes faz falta segundo opinião deles. Acredita, acabamos a quadra muito mais relaxados, sem correrias e preocupações para comprar prendas e sem aquele sentimento de consumismos em excesso. Depois de entrares neste sistema, já não voltas atrás e tudo se torna mais fácil...e menos dispendioso :-)
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