No Jornal Público de ontem (Domingo), lido já muito tarde e já 2ª feira, encontrei uma entrevista a Francisco Avillez, um dos mais conceituados economistas agrários portugueses que, entre outras e muitas coisas interessantes, diz que o nosso mundo rural, actualmente, depende muito pouco da agricultura e no futuro dependerá menos. Afirma também que inverter este estado actual é muito difícil. Concorda com o cadastro das terras abandonadas e entende-o como decisivo nas áreas florestais, mas tem dúvidas quanto ao projecto de as entregar a quem as queira trabalhar. A este propósito diz:
"Não há maneira nenhuma de resolver o problema dos fogos sem conhecer um bocadinho melhor o território. Aproveitar áreas abandonadas, nomeadamente as que são do Estado, e eu não sei quais são, acho que é uma boa ideia. Não sei quais são os resultados práticos disso. O retomar a actividade agrícola, de que toda a gente fala, mostra que muitas vezes o que existe é uma ideia quase romântica do que é a agricultura. Depois, há o choque com a realidade. Depois de passarem lá algum tempo, apercebem-se de que aquilo é muito mais duro, excepto em sectores específicos..."
"Não há maneira nenhuma de resolver o problema dos fogos sem conhecer um bocadinho melhor o território. Aproveitar áreas abandonadas, nomeadamente as que são do Estado, e eu não sei quais são, acho que é uma boa ideia. Não sei quais são os resultados práticos disso. O retomar a actividade agrícola, de que toda a gente fala, mostra que muitas vezes o que existe é uma ideia quase romântica do que é a agricultura. Depois, há o choque com a realidade. Depois de passarem lá algum tempo, apercebem-se de que aquilo é muito mais duro, excepto em sectores específicos..."
Sem comentários:
Enviar um comentário