Hoje foi o dia em que desactivei a minha conta do Facebook e assim, definitivamente, abandonei o hábito de diariamente lá ir ver não importa o quê. A decisão já estava tomada há algum tempo e foi um sentimento crescente de desprendimento e incompreensão das razões que me mantinham interessado em participar nessa rede social. Aceito e compreendo que possa até ser uma boa ferramenta de trabalho para algumas pessoas, mas naquilo que me diz respeito, nada para além de um ou outro contacto exclusivo desse espaço. Já está. Foi uma decisão ponderada e por isso sem retorno possível. A ver vamos se outro "brinquedo" aparece para me distrair os sentidos...
---------"Viajar, ou mesmo viver, sem tirar notas é uma irresponsabilidade..." Franz Kafka (1911)--------- Ouvir, ler e escrever. Falar, contar e descrever. O prazer de viver. Assim partilho minha visão do mundo. [blogue escrito, propositadamente, sem abrigo e contra, declaradamente, o novo Acordo Ortográfico]
30 setembro 2012
27 setembro 2012
siempre!
Por estes dias e a propósito do ambiente de revolta latente que se sente e manifesta por esta Europa nossa, um amigo fez-me chegar este vídeo catalão, anexando uma curta mensagem: "especialmente para ti. Siempre".
20 setembro 2012
"ter-ter"
Numa (re)leitura rápida de um livro de Paula Godinho chamado "O Leito e as Margens" encontrei isto:
«A destreza do corpo e da mente, detectável pela capacidade de articular movimentos e palavras, constitui um requisito indispensável no processo de socialização, para a incorporação de um indivíduo no seu grupo doméstico e na aldeia. Enquanto não gatinham nem andam, a "rasa" (medida de alqueire) do centeio, basta para, sossegadamente, assistirem aos movimentos da mãe, enquanto ela se encontra adstrita à casa. O "tenedor", espécie de gaiola em que a criança fica suspensa, podendo ensaiar os primeiros passos, é uma construção em madeira, normalmente, feita pelos pais, que facilita a aprendizagem de movimentos. "Ter-ter" é a expressão que se repete quando a criança já adquiriu a postura de pé, mas hesita ainda nos passos a dar.»
O Tenedor nunca utilizei, nem construí para as minhas crianças, mas de facto, utilizei, e utilizo, a expressão "ter-ter" quando na eminência de começarem a caminhar. "Ter-ter" é conseguir equilibrar-se e não cair. Reminiscência inconsciente de um sentimento de pertença a um determinado grupo?!...
«A destreza do corpo e da mente, detectável pela capacidade de articular movimentos e palavras, constitui um requisito indispensável no processo de socialização, para a incorporação de um indivíduo no seu grupo doméstico e na aldeia. Enquanto não gatinham nem andam, a "rasa" (medida de alqueire) do centeio, basta para, sossegadamente, assistirem aos movimentos da mãe, enquanto ela se encontra adstrita à casa. O "tenedor", espécie de gaiola em que a criança fica suspensa, podendo ensaiar os primeiros passos, é uma construção em madeira, normalmente, feita pelos pais, que facilita a aprendizagem de movimentos. "Ter-ter" é a expressão que se repete quando a criança já adquiriu a postura de pé, mas hesita ainda nos passos a dar.»
O Tenedor nunca utilizei, nem construí para as minhas crianças, mas de facto, utilizei, e utilizo, a expressão "ter-ter" quando na eminência de começarem a caminhar. "Ter-ter" é conseguir equilibrar-se e não cair. Reminiscência inconsciente de um sentimento de pertença a um determinado grupo?!...
ilusão óptica
Numa destas últimas noites viajei, uma vez mais, de Bragança para o Porto. Tal como tantas outras vezes, saí de Bragança muito tarde, já perto da uma da madrugada e previa uma viagem rápida e tranquila. Logo à saída da cidade e depois de passar Rebordãos, as obras da A4 obrigam-nos a um desvio pela Nacional 15. A zona do Remisquedo, sopé da serra, é sombria e com vegetação densa. Olhei para o cimo da serra e onde com a luz do dia encontraria as enormes antenas da Marconi, descobri um forte clarão de tom alaranjado. Um incêndio, pensei eu. Só pode.
Apesar da viagem ainda mal ter começado, eu estava cansado e nesse momento o pânico tomou conta de mim. A serra de Nogueira - a minha serra - estava a arder. Parei por momentos a olhar para aquela luz que iluminava a noite e as nuvens do cimo da serra. O que fazer?... Ligar para o número de emergência?... Ainda peguei no telemóvel, mas ali não tinha rede. Avancei rápido à procura de lugar onde captasse rede e pudesse ligar. Estava decidido a fazê-lo.
Quando chego à zona de Sortes, a sul da serra, espreito novamente para o cima da serra e percebo que afinal o clarão que antes me parecera um incêndio, era apenas a iluminação pública que agora (e não sei desde quando) existe no Santuário da Senhora da Serra. Antes isso, pensei eu e segui tranquilamente cansado até às faldas da Invicta.
religião e relativismo civilizacional
Anda o mundo muçulmano sobressaltado com as atitudes de alguns órgãos de comunicação social ocidentais, que resolveram, uma vez mais, dar espaço e tempo à figura de Maomé. Nada de novo, pois sabemos sempre qual é a reacção muçulmana quando alguém, de alguma forma, verbaliza ou materializa a figura do seu profeta. No meio desta cíclica polémica há algo que me inquieta, pois nem com todo o relativismo cultural, social ou civilizacional, consigo perceber qual é a dúvida dos Estados laicos e seculares ocidentais em defender inequivocamente a liberdade de expressão dos seus cidadãos e de toda a sua produção artística, científica ou informativa. Aquilo que está em questão não é um principio religioso, pois os Estados islâmicos não admitem qualquer outra forma de expressão religiosa senão o islamismo nos seus territórios. Aí a confusão entre Estado e credo religioso propicia todas as expressões radicais e extremistas que bem conhecemos. Mas tudo bem, se assim se entendem e conseguem viver. Agora, não podemos, nem devemos permitir que esse fundamentalismo religioso ultrapasse as suas fronteiras e invada as nossas. O nosso estádio civilizacional permite, e bem, uma relação existencial de multiculturalismos, fundamentados na tolerância e na liberdade de cada ser humano. Ainda bem que assim é e quero que assim se mantenha. No Estado em que quero viver e criar os meus filhos, todos os indivíduos terão a liberdade de optar e manifestar as suas convicções. Não acredito em "guerras santas" ou "guerras civilizacionais", mas essa é razão que nos distingue e, desconfio, é essa a razão que atormenta os ideólogos de todo o extremismo e de qualquer fundamentalismo. Liberdade.
19 setembro 2012
17 setembro 2012
11 setembro 2012
até onde, até quando e até quanto?
"O curso da revelação destas medidas mostra a hierarquia do poder em Portugal. É intencionalmente que o Negócios hoje considera que Angela Merkel é a pessoa mais poderosa na economia portuguesa - e que Vítor Gaspar (número dois) tem mais poder na economia que Passos Coelho (número três). Estas medidas de austeridade mostram-no: a troika quer, Gaspar sonha, a obra de Passos nasce. Um escreve o texto, o outro implementa, o último lê-o". (Pedro Santos Guerreiro, Jornal Negócios, 9 do 9)
no parladoiro...
Alguns momentos meus no debate "oportunidades no rural", dia 7, promovido no âmbito do "Son d'aldea".
10 setembro 2012
continuidades culturais
Da Galiza trouxe também um pouco mais de conhecimento sobre essa rica e bonita região. Um dos factos que pude verificar e, depois, relevar é que apesar de todas as distâncias e de todo um passado diferenciado, são vários os caracteres que nos aproximam de uma forma até brutal, diria eu... todo o calão é semelhante, o cancioneiro popular recorre aos mesmos elementos e aos mesmos ritmos e sonoridades, assim como o prazer pela folia e pela festa que se veste sempre de boa carne e adorna com um bom tinto. Bebi, comi e dancei ao som da Carolina que tem uma saia com um lagarto pintado e que, sempre que ela dança, o lagarto dá ao rabo.
sons de uma aldeia
No passado fim-de-semana estive, a convite da organização, na aldeia de Paróquia de Albá, Município de Palas de Rei, Comarca de Ulloa, para participar na segunda edição do Festival Son d'aldea. É uma festa da comunidade rural local. Os sons da aldeia são vários, mas assentam numa teatralização das actividades económicas e culturais locais. Um espectáculo etnográfico que ao recriar diferentes momentos em diferentes lugares do seu território procura demonstrar que a comunidade sabe bem de onde vem e para onde quer ir. Num tempo em que tanto se fala do abandono do rural, do esvaziamento desses territórios, é surpreendente e até impressionante como uma pequena comunidade consegue promover e realizar tal evento - imagino as resistências e as incompreensões que a organização sofrerá...
O momento grande deste festival é, sem dúvida, o "Roteiro Teatral" que é apresentado em vários locais do termo da aldeia e que dão a conhecer aos diferentes grupos de espectadores, os usos e costumes locais. Os espectadores (visitantes) inscrevem-se e são reunidos em grupos que percorrem diferentes percursos, durante os quais vão sendo surpreendidos com pequenas representações da vida quotidiana passada, que a comunidade preserva na sua memória colectiva. São três horas de viagem pelo imaginário e pela paisagem desta aldeia.
O que mais me impressionou neste espectáculo foi a naturalidade e sentimento com que os actores, locais e amadores, representaram os papeis das suas próprias vidas. Para além disso, agrada-me sempre essa capacidade das pessoas que vivem em pequenas comunidades, isoladas, de se organizarem e produzirem actividades e discursos alternativos. Também percebi que a organização e a própria comunidade já perceberam o poder, as possibilidades e as oportunidades que este festival pode proporcionar. Ainda não tinha acabado o roteiro teatral e já alguns membros da organização falavam em hipóteses de cenário e enredos para o próximo ano. Muito bem.
O que mais me impressionou neste espectáculo foi a naturalidade e sentimento com que os actores, locais e amadores, representaram os papeis das suas próprias vidas. Para além disso, agrada-me sempre essa capacidade das pessoas que vivem em pequenas comunidades, isoladas, de se organizarem e produzirem actividades e discursos alternativos. Também percebi que a organização e a própria comunidade já perceberam o poder, as possibilidades e as oportunidades que este festival pode proporcionar. Ainda não tinha acabado o roteiro teatral e já alguns membros da organização falavam em hipóteses de cenário e enredos para o próximo ano. Muito bem.
07 setembro 2012
agendado...
APRESENTAÇÃO
QUADROS DA TRANSMONTANEIDADE
LIVRO DE ANTÓNIO SÁ GUÉ
DATAS: 13/09 QUI 21H30 GAIASHOPPING.
QUADROS DA TRANSMONTANEIDADE
LIVRO DE ANTÓNIO SÁ GUÉ
DATAS: 13/09 QUI 21H30 GAIASHOPPING.
Esta é uma obra de sedimentos memoriais das gentes transmontanas. Não é nenhum levantamento etnológico, nem tão pouco um estudo antropológico do seu modus vivendi, como se possa pensar. É, antes de mais, um livro que fala da grandeza e da mesquinhez humana, de ressentimentos, de canseiras, dos tédios e das angústias que alimentam qualquer ser humano. O autor vai ao Fórum FNAC falar dos montes elevados por emoções e dos vales dos sentimentos que esta obra percorre. (in Agenda FNAC - 1 a 15 de Setembro 2012)
03 setembro 2012
resistência
Depois de várias semanas fora de casa foi preciso reabastecer de víveres e demais parafernália alimentar. Durante este último fim-de-semana foram várias as vezes que fui ao supermercado Pingo Doce, sem sequer me lembrar da mais recente novidade desta cadeia de merceeiros que impede o pagamento através de cartão de débito ou de crédito, nas compras de valor inferior a 20 euros. Pessoalmente a medida até nem me perturba muito, uma vez que, normalmente, a despesa é sempre superior. Contudo, simbolicamente e tal como diz Eduardo Pitta no seu blogue, "é como se um restaurante não fosse obrigado a ter WC". Nem mais.
Como dizia, numa dessas visitas dirigi-me às caixas com dois ou três artigos, que no total não atingiam esse valor mínimo. Sem reflectir dei o cartão multibanco à menina e ela, intimidada, lá me foi dizendo que não era possível, fazer assim o pagamento. Conclusão, tive que ir levantar dinheiro num ATM e as pessoas da fila dessa caixa lá tiveram que aguardar. Simples. Aquilo que depois fiquei a pensar foi na forma que os clientes do Pingo Doce poderão encontrar para tentar contrariar esta atitude e surgiram-me algumas ideias, umas mais subversivas que outras, mas que na sua essência apelariam a um sentido de resistência e até de alguma desobidiência. Pois então:
-Escolher produtos e fazer compras num valor total inferior a 20 euros, deixar registar na caixa e entregar cartão para pagar. Perante a recusa, pedir para ir levantar dinheiro, atrasando todo o processo e complicando a vida aos outros clientes;
- Escolher produtos e fazer compras num valor total inferior a 20 euros, deixar registar na caixa e entregar cartão para pagar. Perante a recusa, deixar ali mesmo os produtos e abandonar o local;
- Em compras com valor superior a 20 euros, solicitar aos funcionários das caixas, o fraccionamento dos pagamentos logo a partir desse valor mínimo. Por exemplo, numa compra de 100 euros, fazer cinco pagamentos de 20 euros, o que implicaria 5 ligações do ATM à rede;
- Por último e, para mim, a mais interessante, apesar de impraticável, seria deixar de frequentar e de comprar nesta cadeia de mercearias.
(aceitam-se mais ideias...)
Como dizia, numa dessas visitas dirigi-me às caixas com dois ou três artigos, que no total não atingiam esse valor mínimo. Sem reflectir dei o cartão multibanco à menina e ela, intimidada, lá me foi dizendo que não era possível, fazer assim o pagamento. Conclusão, tive que ir levantar dinheiro num ATM e as pessoas da fila dessa caixa lá tiveram que aguardar. Simples. Aquilo que depois fiquei a pensar foi na forma que os clientes do Pingo Doce poderão encontrar para tentar contrariar esta atitude e surgiram-me algumas ideias, umas mais subversivas que outras, mas que na sua essência apelariam a um sentido de resistência e até de alguma desobidiência. Pois então:
-Escolher produtos e fazer compras num valor total inferior a 20 euros, deixar registar na caixa e entregar cartão para pagar. Perante a recusa, pedir para ir levantar dinheiro, atrasando todo o processo e complicando a vida aos outros clientes;
- Escolher produtos e fazer compras num valor total inferior a 20 euros, deixar registar na caixa e entregar cartão para pagar. Perante a recusa, deixar ali mesmo os produtos e abandonar o local;
- Em compras com valor superior a 20 euros, solicitar aos funcionários das caixas, o fraccionamento dos pagamentos logo a partir desse valor mínimo. Por exemplo, numa compra de 100 euros, fazer cinco pagamentos de 20 euros, o que implicaria 5 ligações do ATM à rede;
- Por último e, para mim, a mais interessante, apesar de impraticável, seria deixar de frequentar e de comprar nesta cadeia de mercearias.
(aceitam-se mais ideias...)
de pequenino se impõe um destino *
Nos últimos dias tem andado nas bocas do mundo do nosso país, principalmente nas palavras escritas e ditas dos nossos fazedores de opinião, a mais recente proposta do ministro da educação Nuno Crato. A de impor o ensino profissional aos alunos com piores (ou maus) resultados no 2º ciclo - alunos com duas reprovações ou três chumbos intercalados até ao 6º ano serão obrigados a frequentar esta via. Ao ouvir e ler muito do que se tem dito acerca deste assunto, relembro-me de um texto de Pierre Bourdieu intitulado "O Racismo da Inteligência" escrito em 1978 e que foi uma intervenção sua num colóquio do Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos realizado em Maio desse mesmo ano.
Apesar da distância temporal, a sua enunciação parece-me mais do que actual e pertinente, pois Bourdieu define esse racismo da inteligência como um racismo da classe dominante e é alguma coisa por meio da qual os dominantes visam produzir uma "teodiceia do seu próprio privilégio", como diz Weber, quer dizer uma justificação da ordem social que dominam. É qualquer coisa que faz com que os dominantes se sintam justificados na sua existência enquanto dominantes; com que se sintam uma essência superior. Bourdieu acrescenta que todo o racismo é um essencialismo e o racismo da inteligência é a forma de sociodiceia característica de uma classe dominante cujo poder assenta em parte na posse de títulos que, como os títulos escolares, são considerados garantias de inteligência e que tomaram o lugar, em muitas sociedades, e no que se refere ao próprio acesso às posições de poder económico, dos títulos antigos como os títulos de propriedade e os títulos de nobreza.
Ao longo dos últimos tempos e ao escrutinar a realidade que me rodeia, é com alguma assiduidade que me ocorre este conceito, pois frequentemente o "poder" faz uso desse seu poder para manter os paradigmas actuais e para restringir ou mesmo impossibilitar qualquer permeabilidade social. Regressando ao ensino profissional e ao ministro Crato (que Daniel Oliveira descreveu como o Talibã do ensino), penso que é necessário e até uma mais-valia para a economia nacional, mas sempre como uma opção para os jovens estudantes que nele poderão encontrar um caminho e uma opção profissional válida.
* Frase roubada de um texto de José Soeiro.
a razão...
"A pergunta que a esquerda tem que fazer para merecer ser esquerda é porque é que o povo não há de governar? (…) Esse governo de esquerda, que é a grande luta que temos que travar, criará muitos debates certamente, muita contraposição, muitas dúvidas. Mas uma coisa ele fará, perante toda a oposição social ele dirá que luta pela igualdade e pelo respeito"
"Sim senhor, nacionalizará a EDP e as redes energéticas nacionais por mais que isso incomode o Partido Comunista chinês; nacionalizará serviços financeiros por mais que isso incomode a família presidencial angolana, trará os hospitais públicos para o Serviço Nacional de Saúde por mais que isso incomode os Mellos e os Espíritos Santos"
(Francisco Louçã, excertos do seu discurso de encerramento do Socialismo 2012, ontem em Santa Maria da Feira.)
bancos de livros escolares
É notícia de hoje no jornal Público que só no mês de Agosto abriram mais de cinquenta bancos de troca de livros e manuais escolares em Portugal. Ainda no mês de Julho eu me tinha aqui referido a esta questão e é com satisfação que agora sei que esta questão está a merecer a atenção e a dedicação de muitas pessoas. Tal como refere o fundador do movimento pela reutilização dos livros escolares (ver reutilizar.org), Henrique Cunha, o sucesso do movimento é a prova de que os portugueses estão interessados na reutilização. Estão de parabéns todos os seus promotores que, voluntária e gratuitamente, disponibilizam o seu tempo para promover a troca dos livros utilizados e assim, combatem a ditadura corporativista do sector livreiro que tem vivido imune a qualquer legislação e impune para qualquer e toda a especulação.
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