Não sei se vi o primeiro episódio ou não, mas sei que desde que parei para ver um episódio desta série dinamarquesa fiquei agarrado à TV. Borgen, que em português significa castelo, ficciona o quotidiano de um governo resultante de uma coligação liderada por uma mulher. Para além da real-politik e dos bastidores dos gabinetes ministeriais, dos arranjos e das negociações entre partidos da coligação e partidos da oposição, a série revela também, de forma clara e sem clichés, as ligações entre os ministérios, os acessores dos ministérios, os spin-doctors e os média, nomeadamente, imprensa e televisão. É esquisito ouvir essa língua estranha e distante que é o dinamarquês e custa-me não ter a certeza se a tradução das legendas é ou não bem feita. Ainda assim, vale a pena continuar a ver ao serão no canal 2 da RTP.
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