Acabei por estes dias a leitura dos Diários - diários de viagem, de Franz Kafka, numa edição da Relógio d'Água. Face àquilo que já conhecia deste autor e face à qualidade da sua escrita, confesso que a leitura destes Diários foi uma tarefa penosa e demorada. Apesar de se perceber o génio da sua escrita, a descrição dos seus dias e diferentes momentos pareceram-me entediantes, depressivos e sem grandes motivos de interesse. Kafka, às páginas tantas, afirma: uma vantagem de escrever um diário consiste em ganharmos consciência, com uma clareza apaziguadora, das mudanças a que estamos constantemente submetidos...
Acredito nas suas palavras, mas a leitura do seu diário nem sequer me deixou perceber essas mudanças da sua vida e apenas e só por teimosia mantive a sua leitura.
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