25 setembro 2020

envelhecendo

Sentado na cadeira do barbeiro, reparo no cabelo que me vai caindo, aos molhos, na bata que me envolve. Os cabelos mais escuros que ainda tenho são de uma claridade crescente, que poderia adjectivar de cinzentos ou prateados, não me consigo decidir. Mas não há como fugir à realidade: já não tenho cabelos escuros.

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