O dia amanheceu com o céu a verter-se completamente sobre a Invicta e arredores, mas à medida que as horas foram passando o céu foi secando e clareando, deixando apenas o nublado necessário para deixar em suspenso aqueles que se preparam para festejar o santo tão popular.
Deambulei pela baixa da cidade, nomeadamente, pelas ruas entre os Aliados e as Fontaínhas e pude constatar a agitação e o burburinho que a cada passo se percebe para montar os espaços do arraial: restaurantes, cafés, esplanadas, bairros, ruelas, ilhas, casas, prédios. A azáfama generalizada por estas bandas e, com certeza, pelo resto da cidade, percebe-se no rosto das pessoas com quem me cruzo. Depois, reparo nos turistas que, por contraste, calmamente observam e absorvem toda esta parafernália e agitação, talvez, sem perceberem muito bem o que se passa ou vai passar.
Depois deste grande hiato de tempo sem poderem festejar o seu santo, a festa de hoje será memorável, ainda que o céu resolva voltar a despejar-se sobre a cidade. Viva o S. João!
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