A expressão ouvi-a a um professor e antropólogo, conhecido meu, em ambiente de conversa de café e a propósito de haver sempre quem tem que assumir a tarefa de escrever. Referia-se ao facto de ser porreiro ter um espírito participativo e colaborativo, mas depois na hora da verdade, são sempre os mesmos (ele) a ter que "tocar piano", ou seja, a escrever. Nos últimos meses tenho sentido essa responsabilidade e, tendo em consideração os interesses heterogéneos em que me envolvo, a sensação é precisamente essa. Calha-me sempre a mim sentar em frente ao piano. Cansado e sem descanso à vista.
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