21 setembro 2025

campeões mundiais

Nestes tempos em que a reacção saiu definitivamente do armário e perdeu a vergonha ou pudor de se afirmar racista e xenófoba, uma dúvida assalta-me a mente: como se sentirão perante o sucesso desportivo de imigrantes que, com as nossas cores nacionais, vencem tudo e são os melhores do mundo, como aconteceu esta última semana, com as medalhas de ouro de Isaac Nader (filho de um marroquino), nos 1500 metros em Tóquio, e de Pedro Pablo Pichardo (nascido em Cuba), no triplo salto? Vibrarão com estas conquistas e vitórias, ou sentirão desprezo, indiferença e até raiva inconfessáveis? Este seria o momento ideal para os confrontar e questionar publicamente sobre estes factos. Posso estar enganado (não estou), mas a maioria deles acobardar-se-ia e fugiria para o remanso dos seus nichos obtusos e medievais, onde em matilha carpem os seus ódios, e de onde jamais deveriam poder sair.

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