---------"Viajar, ou mesmo viver, sem tirar notas é uma irresponsabilidade..." Franz Kafka (1911)--------- Ouvir, ler e escrever. Falar, contar e descrever. O prazer de viver. Assim partilho minha visão do mundo. [blogue escrito, propositadamente, sem abrigo e contra, declaradamente, o novo Acordo Ortográfico]
18 agosto 2012
15 agosto 2012
elixir da juventude
Numa recente visita ao centro da Invicta, motivada por interesses gastronómicos, fomos merendar a uma casa típica e de renome na cidade e arredores, localizada na Rua Cimo de Vila e bem perto da Praça da Batalha. Descemos pela Rua do Cativo e mal entramos na referida rua parecebemo-nos imediatamente do ambiente de final de tarde. Incomodados por trazermos a criança connosco, fomos igualmente notados pelas comerciantes de postigo e de soleira. Porta sim, porta não, à esquerda e à direita, personagens cristalizadas e patrocinadas por um qualquer patchouli, olhavam-nos com desconfiança. Depois de termos comido um bom presunto, broa e azeitonas, saímos desse ambiente e o comentário da criança foi: - Aquelas mulheres tinham todas setenta anos, mas pareciam só ter quarenta. Deve ser da roupa e das pinturas.
10 agosto 2012
latitudes
Na véspera de rumar a Sul, reflicto sobre a importância dos pontos cardeais enquanto referências existenciais para os indivíduos. E se para muitos deles a referência, o porto de abrigo e seguro, o objectivo e o seu norte é sempre a Sul, para mim o Sul é sempre a Norte, ou seja, o meu Norte é aí mesmo, a Norte. Aquilo que procuro está sempre a Norte da minha latitude.
instante urbano XXI
Andava a adiar há alguns dias a ida ao ponto de assistência da marca do meu automóvel para comprar um pequena peça do habitáculo que o meu pequeno filho fez o favor de estragar. Coisa insignificante e sem influência directa na correcta e segura actividade da viatura. Hoje foi o dia.
Entro na garagem, praticamente vazia, e um dos recepcionistas, muito solícito, veio-me receber e inteirar-se da situação. Logo depois disse:
- Pois é, deixe-me ir ver, pois não sei...
- Não sabe?! - pergunto eu.
- Não sei se isso existe à venda. - e vai-se afastando de mim em direcção ao balcão das peças.
- Então a própria marca não vende as peças para os seus modelos?! - Dada a distância, falo-lhe já num tom de voz mais audível.
- Deixe ver, deixe ver.
Ao longe eu pude observar todo o processo de pesquisa e durante os cerca de 45 minutos que estive à espera, foram mais de dez os mecânicos, vendedores e demais funcionários que lá foram dar palpite e ajudar na pesquisa.
Por fim lá apareceu. Afinal existia. Substituída está.
êxodo urbano, novos povoadores e a reconquista do nordeste...
Li hoje no jornal Mensageiro de Bragança a notícia de que o primeiro de cinco casais que já estava instalado no concelho de Alfândega da Fé, há cerca de um ano e ao abrigo do programa de repovoamento rural Novos Povoadores, abandonou o projecto e regressou ao litoral, de onde eram originários. Na mesma notícia, a actual presidente da respectiva Câmara Municipal admitiu que apesar de ter achado interessante e ter apoiado o projecto, sempre desconfiou da sua aplicabilidade e sucesso. Este era apenas o primeiro casal que o projecto, em fase piloto, conseguiu transferir e com esta desistência, os responsáveis pelo projecto serão obrigados a encontrar um casal em condições de substituir aquele que saiu.
Alguém terá ficado surpreendido com esta notícia? Não sei, mas eu não fiquei nada surpreendido. Admiro até como foi possível esse casal aguentar cerca de um ano longe de todas as suas referências e do seu "habitat natural". Não quero com isto dizer que este movimento é contra-natura, pois até considero o projecto teoricamente interessante, mas a verdade é que não é nada fácil, hoje em dia, trocar o conforto e as acessibilidades do espaço urbano pelo desconforto e distâncias dos territórios rurais e do interior do país. A promoção dos territórios rurais é importante e parte da fundamentação deste projecto assenta nas enormes assimetrias existentes no território nacional e na importância de tentar contrariar a forte tendência para a litoralização demográfica. Isso pode, de facto, acontecer através de um êxodo urbano, mas será sempre um esforço incomensurável e provavelmente, inglório.
Apesar da simpatia que o projecto me merece, penso que para quem conhece um pouco a realidade dos territórios rurais deprimidos e suas comunidades, não deixa de ser uma ideia romântica pensar que esses novos povoadores seriam um caminho para o repovoamento e a solução para todos os problemas dessas comunidades e territórios. Não são. Aliás, um dos problemas deste projecto é mesmo essa mensagem virginal, naturalista e idílica do mundo rural que desde logo me remete para as reminiscências de um ideário pastoral - movimento literário com forte expressão na segunda metade do século XIX - que exaltava o mundo rural por oposição à vida urbana.
Produzida por citadinos, a sensibilidade pastoral é gerada por um desejo de se retirar face ao poder e complexidade crescentes da civilização. O que é atraente no pastoralismo é a felicidade representada por uma imagem da paisagem natural, um terreno intocado ou, se cultivado, rural. O movimento em direcção a esta paisagem simbólica pode também ser entendido como um movimento para longe de um mundo artificial (...). Noutras palavras, este impulso dá azo a um movimento simbólico para longe dos centros da civilização em direcção ao seu oposto, natureza, para longe da sofisticação em direcção à simplicidade, ou, para introduzir a metáfora principal do modo literário, para longe da cidade em direcção ao campo. (Marx, 1967 in Silva, 2009)
De facto, os factores de atracção do campo estão relacionados com os seus atributos reais ou imaginários, tais como a liberdade, a tranquilidade, o bucolismo, a tradição, a natureza, a autenticidade, entre outras e no discurso destes "pioneiros" podemos, igualmente, encontrar expressões, tais como "tranquilidade, qualidade, tempo, ambiente, vida mais oxigenada, elite, província...", ou ainda, "...decidiu partir à aventura! Muitas vezes atrás de um sonho", que remetem igualmente para esse universo de simbologias ou mitologias do mundo rural.
Regressando à notícia em apreço, percebi que um dos elementos (ele) tinha um emprego em que poderia perfeitamente deslocalizar-se e o outro elemento (ela) iniciou um negócio de venda de mel na internet(?). Bem, muito poderia dizer acerca desta conceptualização do que é viver de uma actividade do sector primário, mas vou-me limitar a transcrever algo que um grande amigo, especialista nestas cousas da agricultura, um dia me disse: "Num território como o transmontano, cuja dimensão padrão das parcelas agrícolas é o microfundio, o meu conselho para todos os paraquedistas (leia-se, sem experiência) que pensam investir na agricultura, é que estejam quietinhos e deixem estar o dinheiro no banco. É uma perda de tempo e de dinheiro".
Gostaria um dia de poder viver num território rural deprimido, tão deprimido que só lá estivesse eu, mas com o pragmatismo mínimo necessário sei que isso só acontecerá se eu conseguir aforrar o suficiente para a minha sobrevivência e conforto. Pois é.
09 agosto 2012
os que partiram e os que ficaram...
Ao reler Miguel Torga e o texto "Um Reino Maravilhoso" no livro Portugal (1ª edição de 1950) encontro na força das suas palavras realidades entretanto mitigadas:
"Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.
Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura, aos vinte anos (se não tiver sido antes), depois da militança, alguns emigram para as Arábias de além-mar. Brasis, Áfricas e Oceânias. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Mourejam como leões, fundam centros de solidariedade humana por toda a parte, deixam um rasto luminoso por onde passam, e voltam mais tarde, aos sessenta, de corrente ao peito, cachucho no dedo, e com a mesma quimera numa mala de couro. Gastam cem contos numa pedreira a fazer uma horta, constroem um casarão com duas águias no telhado, e respondem com ar manhoso a quem lhes censura um amor tão desvairado às berças:
- Infeliz pássaro que nasce em ruim ninho...
E continuam a comer talhadas de presunto cru.
Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia. E ali ficam nuns cemitérios de lívida desilusão, à espera que a lei da terra os transforme em ciprestes e granito."
pai e filho, filho e pai, a primeira vez...
E ao cabo de dezassete meses aconteceu. A novidade e, principalmente, o desafio era passar um dia inteiro cuidando do meu menino. Não sendo uma tarefa impossível de realizar era, desde logo, uma prisão das minhas horas, de cada um dos sessenta minutos dessas horas. Havia que planear o que fazer nessa segunda-feira de calor e de Agosto. Pois bem, primeiro objectivo foi mantê-lo na cama até o mais tarde possível, neste caso até bem perto do meio-dia. A manhã passada a dormir não custou. Depois foi hora do banho e de vestir, momentos que ultrapassámos com destreza e distinção, pois o banho é sempre um momento divertido e vestir só custa quando se tenta enfiar algo pelo pescoço.
A hora de almoço, ao som da Xana Toc Toc e das músicas do Panda, foi lenta e javarda, pois optei por o despir e não utilizar a babete, que ele tanto detesta. Escusado será dizer que gastei papel e papel de cozinha... Feito.
Estrategicamente aguardei que ele fosse invadido por um cheiro a esgoto e só então depois aprumámos as vestimentas e o penteado e saímos de casa. Sem objectivo ou destino, queríamos passar o tempo e as horas, que agora renderiam bem mais do que durante a manhã. Sentado na sua cadeirinha e devidamente equipado com o boné e óculos de sol, pareceu-me confiante e com vontade de passear por aí. Puro engano, não terão passado cinco quilómetros e já ele dormia a sesta, embalado pelo trepidar do carro e pelo som do rádio. Ok, mais uma hora e qualquer coisa estacionado à sombra de uma qualquer árvore e num lugar improvável.
Acordou bem disposto e com fome. A bolacha Maria que lhe dei para o entreter foi pequena demais para o seu apetite e, sem delongas rumei a casa para lhe satisfazer a vontade de comer. Com ele choroso e no meu colo, lá preparei uma papa, que ele comeu com prazer e sem reclamar.
O fim do dia aproximava-se e com ele o fim da minha missão. O tempo que nos restou foi passado a brincar no chão da sala, ou seja, ele a espalhar e eu a juntar "coisas" no chão.
Não foi assim tão complicado mas, por muito que custe a admitir, aturar miúdos não é para mim. É uma prisão e mais parece um castigo. Não dá para sequer pensar em mais nada e isso esgota-me e deixa-me desesperado por serem dias vazios. O ideal e mitificado programa de pai e filho poderá (espero que venha) ainda acontecer, mas por enquanto dispenso bem estes programas. Com todo o amor e carinho.
08 agosto 2012
simplicidade...
Hoje, alguém dedilhava este acorde e soava-me muito bem. Simples mas bonito. Aqui fica a minha homenagem à luz de Agosto que tantas vezes me faz sentir perdido...
edição de Agosto do Le Monde...
Também em atraso, o registo da leitura da edição do mês de Agosto do Le Monde Diplomatique - edição portuguesa, da qual quero destacar o excelente artigo de Álvaro Soares de Melo e António Alves Vieira acerca do aparelho produtivo agrícola nacional em tempo de crise. O título do artigo é: "As pequenas e médias explorações agrícolas são imprescindíveis". Para arquivar.
05 agosto 2012
inaceitável...
Numa recente deslocação a Lisboa, motivada por um encontro académico, pude passear pela cidade, principalmente pela baixa pombalina que, nesta altura do ano, vive repleta de gente. Num dos intervalos desses encontro, realizado perto do Palácio da Ajuda, resolvemos ir visitar o Museu de Etnologia, localizado na zona do Restelo, muito perto do estádio do Belenenses. O grupo com quem estive esses dias era constituido exclusivamente por antropólogos: um Panamenho, um Galego, um Americano e dois Portugueses e pareceu-nos interessante ir revisitar esse espaço que, de uma forma ou de outra, está directamente relacionado com os primórdios da ciência antropológica em Portugal. Mal entrámos e nos dirigimos ao pequeno balcão que faz a serventia de recepção e de pequena loja de conveniências, fomos informados por uma simpática jovem que actualmente neste Museu não está patente qualquer exposição e que apenas se podem visitar as reservas (expólio) que se encontram na cave do edifício. Mas mesmo assim, só em determinados horários e dias, ou seja, quase nunca. Impressionante, um edifício daquela dimensão e com aquele propósito e está nesse estado comatoso, mantendo as portas abertas sem qualquer objectivo ou propósito. Já na rua, a conversa foi dominada pela indignação e pela incompreensão pela situação. É uma vergonha que um espaço criado em 1965 e que reune um património histórico imenso e que recua até à época dos descobrimentos portugueses, esteja a ser objecto de uma guerra de protagonismos entre aqueles que se julgam donos e senhores da academia e do saber em Portugal.
30 julho 2012
manuais escolares...
Bem sei que não é novidade e muito menos será a última vez que me acontece, mas hoje foi dia de ir buscar os livros escolares que estavam encomendados. Não é de hoje que eu critico o sistema instituído de ditadura comercial no mercado dos livros escolares. "Os livros são estes, quem quer, quer, quem pode, pode, o resto não interessa...". Este deve ser o raciocínio de quem estabelece as regras e permite que o mercado livreiro possa especular desta forma os valores dos manuais escolares. Assim também se pratica um racismo de inteligência (Bourdieu) e afasta da escola e do sucesso escolar muitas crianças.
Eu, felizmente, ainda vou podendo adquirir a estes preços pornográficos os manuais para a minha criança, mas não sei até quando e até quanto... Por outro lado, aquilo que mais me indigna é saber que no final de cada ano, os manuais para além de perderem qualquer validade, são inutilizados, não tendo mais qualquer serventia. Já ouvi falar de uma ou outra meritória experiência de bolsas de livros escolares usados. Serão sempre bem-vindas. Estranho e lamento que as próprias escolas, não utilizem a sua autonomia para instituírem essas bolsas de livros. Também poderiam e deveriam impor um mínimo de anos para a validade de cada manual, ou seja, os professores ao optarem por determinado manual para cada uma das disciplinas ficavam obrigados a manter a escolha para três ou cinco anos. Assim, permitiria criar um sistema de cedências de livros usados dentro da própria escola, o que seria um contributo para atenuar os encargos escolares das famílias.
É em dias como este que me apetece fazer parte da Comissão de Pais e colocar na sua agenda política esta questão. Nenhuma alma terá tido ainda a vontade de?!...
20 julho 2012
nas horas de alguns dias...
Abstract:
A caminho do Congresso Mundial de Sociologia Rural que acontecerá em Lisboa a partir do dia 29 de Julho; e como podem verificar, falarei do Fumeiro de Vinhais enquanto produção de qualidade e especialização territorial.
The brand “Fumeiro de Vinhais” is a commercial
tag directly connected to the territory of the county of Vinhais (Northeast of
Trás-os-Montes), located at 1000 metres of altitude which guarantees unequal
natural conditions and a specific climate characterized by long and cold
winters and short and hot summers that potentiate the perfect cure of the
regional smokery. Presently all the brand’s products have Community Protection
PGI (Protected Geographical Indications). This protects the product’s
authenticity regarding its origin and guarantees the consumer a production
through ancestral methods and subjected to an independent control system. The Fumeiro
de Vinhais as managed to free itself from its local restrictions and, at the
same time, keep and protect its production centre of symbologies and meanings.
In a period of generalized crisis, it will be important to understand the
brand’s behaviour, searching for answers to the questions:
· How will the brand be able to materialise the symbologies and narratives of its territory in a logic of globalisation in crisis?
· How does its territory, specialised in quality production, adapts to the new dynamics and constraints enforced by the “crisis”?
· Which are the local institutional strategies/answers for the defence and promotion of the brand and to attract new consumers (Bauman, 1999[i])?
· Will it or will it not be possible to maintain the control of its actions allowing it to colonise the future (Giddens, 2005[ii]), or in other words, to create territories with future possibilities?
· How will the brand be able to materialise the symbologies and narratives of its territory in a logic of globalisation in crisis?
· How does its territory, specialised in quality production, adapts to the new dynamics and constraints enforced by the “crisis”?
· Which are the local institutional strategies/answers for the defence and promotion of the brand and to attract new consumers (Bauman, 1999[i])?
· Will it or will it not be possible to maintain the control of its actions allowing it to colonise the future (Giddens, 2005[ii]), or in other words, to create territories with future possibilities?
Contributions to redefine what might be
understood as the new rurality, as well as to identify new relational dynamics
between rural and urban.
Keywords: Smokery,
Vinhais, New Rurality, Crisis
[i] Bauman, Zygmunt, 1999, Globalization – the human consequences, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor;
A caminho do Congresso Mundial de Sociologia Rural que acontecerá em Lisboa a partir do dia 29 de Julho; e como podem verificar, falarei do Fumeiro de Vinhais enquanto produção de qualidade e especialização territorial.
17 julho 2012
lido e guardado...
Nesta edição do mês de Julho gostei muito do editorial assinado por Serge Halimi acerca do federalismo na União Europeia como uma imposição ou como solução para o futuro do espaço europeu e gostei ainda mais do dossier "Turismo: a indústria da evasão" que contem um conjunto de texto sobre o turismo à escala global. Muito, muito interessante e útil para referenciação...
12 julho 2012
genial
Ideia fantástica e pelos vistos com um estrondoso sucesso comercial. Mas depois do primeiro impacto, a ideia não me parece assim tão genial, pois aquilo que se esta a vender/comprar é nada. Julgo que para a maioria dos leitores e compradores de livros, o prazer de adquirir livros, para além da sua leitura, será poder guardá-los para mais tarde regressar a eles, para recordar, para citar, para emprestar, para aconselhar, etc., etc., etc.
E do ponto de vista dos autores, quem vai querer editar um texto, uma obra, que passados x dias se esfuma, se transforma em páginas em branco. Onde fica o registo, onde residirá a memória desse texto? Não me parece minimamente atractivo para quem escreve e gosta de escrever. Percebo o impacto mediático e imediato desta invenção, mas ela própria e sem grande demora desaparecerá e não deixará memória.
02 julho 2012
de congresso, encontros e afins...
- Travisan, Dalton (1984), Cemitério de Elefantes, Lisboa, Relógio D'Água;
- Figueiredo, Elisabete (Coord.) (2011), O Rural Plural - olhar o presente, imaginar o futuro, Castro Verde, 100 Luz;
- Godinho, Paula (2010), Festas de Inverno no Nordeste de Portugal - património, mercantilização e aporias da cultura popular, Castro Verde, 100 Luz;
- Santos, Eurico de Oliveira (2004), O Agroturismo e o Turismo Rural em propriedades da metade sul do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre;
- Pessoa, Miguel (1998), Villa Romana do Rabaçal, Penela, Câmara Municipal de Penela;
- Lizardo, João (2009), Caseiros e senhorios nos finais do século XX na Madeira - o processo de extinção da colonia, Porto, Edições Afrontamento;
- Santos, J. Loureiro dos (2012), Forças Armadas em Portugal, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos;
- Rosa, Maria João Valente (2012), O envelhecimento da sociedade portuguesa, Lisboa, FundaçãoFrancisco Manuel dos Santos;
- Buescu, Jorge (2012), Matemática em Portugal - uma questão de educação, Lisboa,FundaçãoFrancisco Manuel dos Santos;
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