Decorreu neste fim-de-semana, dias 7 e 8 de Maio, a 7ª Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, em Lisboa. Tal como tem acontecido desde a 4ª Convenção que aconteceu em 2005, também participei neste encontro nacional, momento maior do nosso movimento. A realização desta convenção, obrigatória estatutariamente, acontece de dois em dois anos e é nela que são eleitos os orgãos nacionais - Mesa Nacional e Comissão de Direitos - e a moção estratégica para o próximo período de dois anos. Tal como acontece desde a fundação do BE, foi a moção A intitulada "Juntar forças pelo emprego e contra a bancarrota", cujo primeiro subscritor é Francisco Louçã, quem venceu esmagadoramente e foi a lista encabeçada pelo Coordenador do Bloco quem venceu as leições para os órgãos nacionais.
A minha participação aconteceu enquanto delegado pelo distrito de Bragança, onde desempenho actividade política. Neste último biénio (2009-2011) fiz parte da Mesa Nacional para a qual fui eleito na 6ª Convenção e, também, da Comissão Nacional Autárquica. Foram duas experiências distintas, mas ambas muito interessantes e motivantes, onde pude aprender bastante: A Mesa Nacional, sendo o órgão dirigente e responsável máximo entre convenções, é onde se pode perceber o pulsar orgânico do dia-a-dia partidário e conhecer o pragmatismo da política real; A Comissão Nacional Autárquica, não sendo uma comissão eleita, mas sim nomeada, todos os activistas do BE podem participar e colaborar nesta comissão. Neste caso e tendo em conta os meus interesses pessoais e enquanto autarca eleito pelo Bloco de Esquerda, fiz questão de pertencer a esta comissão e colaborei activamente. Foi, aliás, onde me senti mais envolvido e mais necessário.
Entretanto, e regressando à 7ª Convenção, pude testemunhar, uma vez mais, a pluraridade e a diversidade que desde sempre senti e que bem caracteriza o movimento-partido que é o BE. Pude também testemunhar a vontade e a força do movimento em contrariar tudo aquilo que tem vindo a ser noticiado, tudo aquilo que tem vindo a ser agoirado e sondado em relação ao futuro do movimento. Também, no que diz respeito à democracia interna e, ao contrário daquilo que as outras moções dizem, o BE prima pela diferença e ninguém é impedido de manifestar a sua opinião. Mesmo aqueles que teimam nessa acusação, nem sequer percebem que só o podem fazer porque de facto há democracia, porque pertencem ao BE e não a qualquer outro partido. A própria democracia interna se tem responsabilizado por afirmar, por larga maioria, a força desta direcção política.
Eu, enquanto subscritor e apoiante da moção A, fiquei bastante satisfeito com os resultados desta convenção. Fiquei igualmente agradado por ter percebido, e uma vez mais, contrariando todo o mainstream mediático e opinativo nacional, que o Bloco se apresenta nestas eleições com um programa e com um elenco bem capazes de serem uma alternativa válida e credível para governar. Ao contrário de muitos e tal como alguns outros, sou daqueles que defendem que o BE não deve fugir, não deve recear a governação. Não deve recear, igualmente, experimentar entendimentos e coligações. Aqui, claro que apenas terá cabimento e eficácia quando for possivel tal acontecer, pelo menos, com o PS.
Se queremos ganhar base social para crescermos e para nos impormos na sociedade portuguesa, a governação, a boa governação é a ferramenta própria para alcançar tal objectivo. Claro que sei e estou consciente das dificuldades contextuais, mas as eleições acontecerão apenas no dia 5 de Junho e até lá "é sempre a subir".
A minha participação aconteceu enquanto delegado pelo distrito de Bragança, onde desempenho actividade política. Neste último biénio (2009-2011) fiz parte da Mesa Nacional para a qual fui eleito na 6ª Convenção e, também, da Comissão Nacional Autárquica. Foram duas experiências distintas, mas ambas muito interessantes e motivantes, onde pude aprender bastante: A Mesa Nacional, sendo o órgão dirigente e responsável máximo entre convenções, é onde se pode perceber o pulsar orgânico do dia-a-dia partidário e conhecer o pragmatismo da política real; A Comissão Nacional Autárquica, não sendo uma comissão eleita, mas sim nomeada, todos os activistas do BE podem participar e colaborar nesta comissão. Neste caso e tendo em conta os meus interesses pessoais e enquanto autarca eleito pelo Bloco de Esquerda, fiz questão de pertencer a esta comissão e colaborei activamente. Foi, aliás, onde me senti mais envolvido e mais necessário.
Entretanto, e regressando à 7ª Convenção, pude testemunhar, uma vez mais, a pluraridade e a diversidade que desde sempre senti e que bem caracteriza o movimento-partido que é o BE. Pude também testemunhar a vontade e a força do movimento em contrariar tudo aquilo que tem vindo a ser noticiado, tudo aquilo que tem vindo a ser agoirado e sondado em relação ao futuro do movimento. Também, no que diz respeito à democracia interna e, ao contrário daquilo que as outras moções dizem, o BE prima pela diferença e ninguém é impedido de manifestar a sua opinião. Mesmo aqueles que teimam nessa acusação, nem sequer percebem que só o podem fazer porque de facto há democracia, porque pertencem ao BE e não a qualquer outro partido. A própria democracia interna se tem responsabilizado por afirmar, por larga maioria, a força desta direcção política.
Eu, enquanto subscritor e apoiante da moção A, fiquei bastante satisfeito com os resultados desta convenção. Fiquei igualmente agradado por ter percebido, e uma vez mais, contrariando todo o mainstream mediático e opinativo nacional, que o Bloco se apresenta nestas eleições com um programa e com um elenco bem capazes de serem uma alternativa válida e credível para governar. Ao contrário de muitos e tal como alguns outros, sou daqueles que defendem que o BE não deve fugir, não deve recear a governação. Não deve recear, igualmente, experimentar entendimentos e coligações. Aqui, claro que apenas terá cabimento e eficácia quando for possivel tal acontecer, pelo menos, com o PS.
Se queremos ganhar base social para crescermos e para nos impormos na sociedade portuguesa, a governação, a boa governação é a ferramenta própria para alcançar tal objectivo. Claro que sei e estou consciente das dificuldades contextuais, mas as eleições acontecerão apenas no dia 5 de Junho e até lá "é sempre a subir".
Fui eleito, uma vez mais, para a Mesa Nacional.
(dois momentos captados pela Paulete Matos, roubados daqui)
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