Olho para as nossas crianças e revejo-nos a todos, há cinco, há dez, há vinte e até mais anos atrás. Quem nesse tempo diria o que haveria de vir? Que alegria termos todos chegado até aqui. Muitos poderão dizer que é a vida e que nada de novo, que apenas estaremos a cumprir o nosso devir... Verdade, mas isso, o que já me foi permitido viver, reflecte-se agora naqueles que conseguimos conceber. O que resta, não sei, nem sequer consigo alcançar o que poderemos ainda conviver e partilhar. Sei que vos quero continuar a sentir bem perto de mim: poder falar-vos, poder tocar-vos. E sempre sem pressa, continuemos.
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