30 agosto 2011

always a great sound

A viagem de mais de oito horas entre Bragança e Porto e, novamente, Bragança, deu para tudo e mais alguma coisa, ou se preferirem, para coisa nenhuma. Para ajudar os segundos a correrem e como aconchego para as deambulações mentais que fui fazendo, trazia nos ouvidos Sia, Eddie Vedder e Radiohead, o que me permitia também ausentar do som que o DJ de serviço obrigava a todos ouvirem, se não me engano sintonizado na RFM… A determinada altura e como viajei, em ambos os sentidos, na segunda linha de lugares e, mais precisamente no lugar número 7, o que para além de me permitir a contemplação da estrada, possibilitou-me um prisma muito interessante de observação da condução do jovem condutor. Mas a determinada altura, dizia eu, ainda absorvido pelo som que trazia nos ouvidos, ao olhar para o condutor, vi-o animado, a bater com as mãos, ritmadamente, no volante e a abanar ligeiramente o esqueleto. Estranhei e retirei os auriculares para tentar perceber que som o embalava. Nem queria acreditar. Todo o autocarro ouvia isto:



... para além do mais, sempre um excelente mote para o combate social que se impõe...

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