02 fevereiro 2014

Philip Seymour Hoffman (R.I.P)


Ao saber da sua morte, sempre precoce e estúpida com anúncio prévio de meses ou mesmo anos, recordo o actor que aprendi a apreciar e a admirar. O seu aspecto flácido, incontido e ar deslavado, servido por uma cara laroca de puto reguila e guloso, não o impediram de ter alcançado a fama e a glória de Hollywood. Recordo muitos dos seus personagens, uns maiores, outros menores, uns mais felizes, outros desastrados, mas destaco acima de tudo a intensidade dos seus desempenhos. Nem sequer falarei do papel que lhe permitiu ganhar um Oscar - Capote em 2005, preferindo referir os filmes que me marcaram e nos quais Philip Hoffman contribuiu grandemente para que tal acontecesse. Pessoalmente, destaco os filmes Boogie Nights (1997), The Big Lebowsky (1998), Magnólia (1999), e depois, mais recentemente, aqueles que, para mim, fizeram de Hoffman um dos mais brilhantes actores da actualidade: The Savages (2007) e Synedoche, New York (2008). De qualquer forma, o facto de saber que ele participava em qualquer filme, era o suficiente para eu os querer (tele)ver. Lamento o desaparecimento de um talentoso intérprete.

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