Para além do facto em si, que representa mais do mesmo, ou seja, a mesma rotação, num movimento perpétuo, de políticos para lugares de chefia ou direcção no sector privado, atente-se à construção linguística da notícia apresentada pelo jornal Público de ontem, dia 16... No título da é utilizada a palavra "eleito", como se ele tivesse sido candidatado a um qualquer lugar; depois no corpo da notícia, afinal ele foi "escolhido" porque, e cito, "Pedro Mota Soares foi membro da Comissão de Economia do Parlamento, onde se debatem temas das telecomunicações". A sério?!... mas não havia lá mais deputados que debateram esses temas?!... Foram também candidatos a esse lugar, mas perderam a eleição?!... Palhaçada. O regime está podre e não é só um problema das elites e de política, é também um problema do jornalismo que temos e alimentamos.
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