A cultura de trabalho de Joacine Katar Moreira é uma cultura de descanso, no sentido intelectual do termo...
A propósito de mais um lamentável episódio protagonizado pela deputada do Livre na Assembleia da República, foram estas as palavras do seu assessor para justificar o pedido de segurança para a proteger dos jornalistas dentro da própria Assembleia da República. Inacreditável o episódio e palerma o comentário do assessor, armado em intelectual - o que raio é uma cultura de descanso?... qual é o sentido intelectual do termo?... Pela santa amígdala!
Passaram poucas semanas desde que foi eleita, mas desde o primeiro momento se percebeu o seu perfil e a atitude, que coadjuvada pelo seu peculiar assessor, mais parecem duas avantesmas pelos passos perdidos da Assembleia. Joacine Katar Moreira é arrogante, vaidosa e racista. E não é no sentido intelectual dos termos, mas sim nos sentidos literais dos vocábulos. Digo-o de boca cheia e sem pudor.
[eu ensino aos meus alunos a diferença entre as atitudes etnocêntricas e relativistas em cultura (faz parte do programa de uma das cadeiras que lecciono) e costumo apresentar vários exemplos ou situações para que percebam as diferenças e consigam identificar no quotidiano essas atitudes. Quando explico que o relativismo levado a um extremo se pode transformar num certo etnocentrismo invertido, procuro exemplos actuais. Este ano já tenho um excelente exemplo para esta situação: a deputada Joacine Katar Moreira e o seu comportamento fundamentalista e racista]
Lamento que o Livre esteja nesta circunstância, refém de uma agenda pessoal da sua única deputada, sem sentido e sem enquadramento político no programa do seu partido. Não será por acaso que vários dos seus membros fundadores e militantes têm abandonado o projecto.
Enfim, esperemos pelas próximas pérolas de suas excelências.