Chegou-me agora às mãos, pela volta do correio, este retrato da Fundação Francisco Manuel dos Santos e como quem não sente, não é filho de boa gente, cá estou eu a reagir após uma leitura transversal deste pequeno texto. Também porque já por aqui ando há catorze anos, acompanhei a evolução deste fenómeno criativo e comunicacional e apesar de concordar com a ideia de que a blogosfera portuguesa já teve dias de maior fôlego e alegria, parece-me exagerada a declaração do seu ocaso. A Ágora dos tempos modernos, como a designa Filipe Barreto Costa, perdeu protagonismo e muitos dos seus arautos migraram para as redes sociais, principalmente para o Facebook ou para o Twitter, mas ainda assim, a blogosfera manifesta uma resiliência singular. Naquilo que me diz respeito, mantenho este meu recanto com a vivacidade possível, ou seja, dependente dos meus humores e da minha disponibilidade.
Curioso, este texto soa demasiado a epitáfio.
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