"O Paraíso seria termos sempre memória, para que nada se perdesse. Tudo deveria ser rigorosamente lembrado para que, através de o lembrarmos, ser eterno. Porque ninguém perdura se sua memória acabou. Só me mantenho vivo enquanto lembro. O que esqueço mata-me. Perde-se e perde-me. [...] O Paraíso, cada vez mais, começa na Biblioteca. Nos livros que amo e que, por generosidade, lembram tudo continuamente e esperam por mim. Até que eu seja apenas como eles. Mais ninguém,"
Valter Hugo Mãe, in Jornal de Letras nº 1393, Fevereiro 2024.
Sem comentários:
Enviar um comentário