Há cerca de dez anos que não visitava Paris. Estive agora lá, entre a Disney, o centro de Paris e subúrbios - Poissy, St. Germain e Versailles - durante a última semana. Entre 2008 e 2018 muito aconteceu na e à capital francesa. Aquilo que mais se nota é a preocupação com a segurança, que está bem visível nas ruas, instituições e recintos. De forma declarada e assumida, os militares e polícias passeiam-se pelas ruas e avenidas da cidade e há um controle apertado (eu diria, quase paranóico) em tudo o que é local turístico, monumento ou concentração de pessoas. O medo do terrorismo, real e perceptível, instalou-se definitivamente na vida quotidiana de Paris, dos parisienses e dos seus visitantes, sendo o acesso à Torre Eiffel o exemplo paradigmático desse receio. Aquilo que era um espaço amplo, enquadrado pelos grandes e bonitos jardins a Sul e o Trocadero a Norte, passou a ser um estaleiro de obras, cercado por alta cerca de chapa e com acessos diferenciados de entrada e saída, protegidos por sofisticados sistemas de vigilância e onde nada é negligenciado. Percebo e compreendo a necessidade de tal aparato, mas a verdade é que a experiência turística, ou a do visitante, ou ainda a do próprio habitante é fortemente transtornada por esta paranóica necessidade. É pena.
(na foto é visível a cerca metálica que circunda toda a torre)
1 comentário:
As aproximações rizíveis de um ignorante por convicção, de um Marxista assumido que, com uma peneira tenta coar o sol, e emite pareceres velados a escamutear a verdade em nome de um aparente bem-estar fictício difundido pela comunidade dos "ilustres", quanto ao produto de uma engenharia social que assume os contornos característicos de uma dialética Hegelliana, e sob pretextos vários pretende impor a "solução" para o "mal" que eles próprios criaram. Quando despertares para os efeitos do que esta Estrasburgo totalitária está a fazer, Luizinho, será tarde e precisarás mudar para a facção dos defensores da Sharia, para que te alberguem, por ser isso o que te espera meu caro, a ti e aos teus pares da doutrina liberal. Mas não tenho dúvida de que, dado o perfil que explicitamente declara, o fará.
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