Concordo com aqueles que manifestam alguma ponderação e senso em relação a esta epidemia: nem pessimismo alarmante, nem optimismo irresponsável, mas a verdade é que o vírus está a caminho de Portugal e vai-se aproximando a grande velocidade. Não sei qual será a dimensão do problema e se seremos capazes de responder eficientemente à doença e suas manifestações. Parece-me evidente que os mais desprotegidos e susceptíveis ao vírus serão os portugueses com maiores carências (de saúde e económicas) e, por isso, considero que, para minimizar estragos e contrariar contaminações, o primeiro e grande esforço do Estado e de seus intervenientes deverá ser junto destas populações. O receio que me assalta é a habitual atitude passiva das entidades nacionais, de actuações reactivas, em vez de pró-activas, em situações de alarme e eminente perigo social. Saibamos proteger-nos.
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