Desde 2005, quando elegemos pela primeira vez um membro para a Assembleia Municipal de Bragança, que temos procurado intervir, dar resposta e contrapor aquilo que consideramos ser uma política e uma gestão errada da cidade e do concelho de Bragança.
Conscientes estamos que a nossa intervenção poderia e deveria ter sido mais consistente e, por vezes, mais incisiva, no entanto, o balanço dessa intervenção neste mandato é francamente positiva. Face ao cenário e ao desequilíbrio representativo nos órgãos autárquicos do nosso concelho, resultantes das eleições autárquicas de 2005, dificilmente a oposição conseguiu marcar a agenda política municipal, mas isso não nos impediu de marcar posição face a essa mesma agenda do PSD, partido que detém larga maioria nesses mesmos órgãos...
Alguns exemplos:
· Parque natural de Montesinho e a teimosia deste executivo em viver de costas para esse imenso património que deveria ser uma aposta.
· Gestão da água e seu abastecimento – cuja política ou estratégia não existe, enquanto se insiste em Veiguinhas e no entretanto, se entrega a exploração e a distribuição ao sector privado. Somos liminarmente contra a privatização da água.
· Impostos municipais directos e indirectos – apesar de considerarmos que a propriedade e a sua posse devem ser tributadas, não concordamos com as percentagens aplicadas pelo município, que penalizam a fixação das famílias.
· Tantas são as parandongas em relação às conquistas e à atribuição do conceito de eco-cidade, mas o que se alterou nas rotinas dos cidadãos de Bragança? Só por exemplo, continua a haver um défice de eco-pontos na cidade, actualmente e segundo informação fornecida pelos serviços da CM o rácio destes é de 1/358 habitantes.
. Requalificação urbana – para nós o maior erro deste executivo, que persiste em apostar na expansão da cidade e vai abandonando o seu centro e zona histórica. Não somos nós a dizê-lo. É a realidade que todos podem verificar não muito longe daqui…
. Numa cidade como Bragança, inserida numa paisagem como esta, a aposta na construção habitacional vertical é um erro. Erro esse que serão as gerações que hão-de vir quem vai ter que suportar.
. A difícil situação do pequeno comércio e a indústria inexistente.
· Parque natural de Montesinho e a teimosia deste executivo em viver de costas para esse imenso património que deveria ser uma aposta.
· Gestão da água e seu abastecimento – cuja política ou estratégia não existe, enquanto se insiste em Veiguinhas e no entretanto, se entrega a exploração e a distribuição ao sector privado. Somos liminarmente contra a privatização da água.
· Impostos municipais directos e indirectos – apesar de considerarmos que a propriedade e a sua posse devem ser tributadas, não concordamos com as percentagens aplicadas pelo município, que penalizam a fixação das famílias.
· Tantas são as parandongas em relação às conquistas e à atribuição do conceito de eco-cidade, mas o que se alterou nas rotinas dos cidadãos de Bragança? Só por exemplo, continua a haver um défice de eco-pontos na cidade, actualmente e segundo informação fornecida pelos serviços da CM o rácio destes é de 1/358 habitantes.
. Requalificação urbana – para nós o maior erro deste executivo, que persiste em apostar na expansão da cidade e vai abandonando o seu centro e zona histórica. Não somos nós a dizê-lo. É a realidade que todos podem verificar não muito longe daqui…
. Numa cidade como Bragança, inserida numa paisagem como esta, a aposta na construção habitacional vertical é um erro. Erro esse que serão as gerações que hão-de vir quem vai ter que suportar.
. A difícil situação do pequeno comércio e a indústria inexistente.
A candidatura do BE em Bragança assenta, tal como no resto das autarquias, num programa que procura dar respostas à urgência da crise social. É um programa que tem por base o conceito de Justiça: justiça económica, justiça social, justiça financeira, justiça no acesso à saúde, justiça no acesso à educação, justiça no acesso à justiça.
A candidatura do BE em Bragança protagoniza essa justiça e levará até aos cidadãos um programa intencional e pragmático de respostas concretas aos problemas do dia-a-dia em Bragança.
É preciso defender o emprego – através da criação de gabinetes municipais de apoio à criação de emprego local.
São necessárias infra-estruturas básicas – dar prioridade aos investimentos em infra-estruturas e serviços públicos destinados às nossas populações no âmbito do QREN 2007/2013.
É urgente cuidar da pobreza e da exclusão social, principalmente agora: por exemplo, a criação de um gabinete municipal que sinalize e acompanhe os casos graves, ou mais graves, em parceria com a Segurança Social e IPSSs locais.
É fácil aliviar a pobreza real das pessoas:
- Isenção das tarifas sociais nos serviços básicos e transportes,
- Rendas apoiadas ou habitação social,
- Equipamentos sociais como cantinas públicas,
- Rendas apoiadas ou habitação social,
- Equipamentos sociais como cantinas públicas,
Garantir a reabilitação do património arquitectónico construído: nas aldeias e no centro histórico da cidade.
É preciso responder à crise cuidando do lado social da cidade, do lado que é tantas vezes o lado invisível – onde não se fazem inaugurações, nem corta-fitas, nem beija-mãos!..
É por isso que aqui estamos, é por tudo isto que lançamos desde já o desafio aos Bragançanos. Se querem um outro futuro, vamos todos colaborar para que possa ser possível e possa acontecer. Para evitar mais do mesmo, vamos apostar forte no reforço da nossa representação política no concelho de Bragança. Por Bragança e em Bragança uma esquerda socialista, alternativa e de futuro está presente.
alguns reflexos:
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