“A mudança pode começar aqui”
É lugar-comum dizer-se que vivemos um tempo de enormes dificuldades sociais e económicas, verdade indesmentível e dramaticamente sentida por milhares e milhares de portugueses, mas permitam-me que reajuste esse lugar-comum, dizendo que em Bragança vivemos um espaço de enormes dificuldades sociais e económicas, verdade indesmentível pelo abandono e desprezo geracional e crónico de Lisboa para com esta região, pelas estatísticas do desemprego regional e local, pela falta de investimento no sector agrícola, pecuário e florestal, pela falta de equipamentos e infra-estruturas e, principalmente, pela indiferença face ao drama humano e nacional que são os novos movimentos de emigração, que nos levam as novas gerações, criadas e formadas com o esforço colectivo, mas que agora não perspectivam qualquer hipótese de futuro em Portugal, tão-pouco em Bragança.
Deste lugar, distanciado do Terreiro do Paço, é por demais evidente e sentido este drama. É a tristeza de um presente precário. Sabermos que um dia teremos que partir porque pouco mais que nada deixaremos para trás. É triste. Mas estarmos aqui reunidos é sinónimo da nossa perseverança; nós não desistimos, continuamos a acreditar na nossa gente, na nossa cidade, no nosso concelho, na nossa região e no nosso país. Acreditamos num futuro…
Dr. Manuel Alegre,
Estamos aqui reunidos consigo porque se comprometeu com o Estado Social e nós defendemos o Estado Social e não aceitamos, nem sequer toleramos o ataque que alguns lhe pretendem infligir. Lutaremos sem fim pela sua manutenção ou existência;
Estamos aqui reunidos consigo porque partilhamos da visão de um país regionalizado e da necessidade de uma reforma administrativa;
Estamos aqui reunidos consigo porque queremos um Serviço Nacional de Saúde que garanta a universalidade e a qualidade dos serviços a prestar aos portugueses e às portuguesas;
Estamos aqui reunidos consigo porque acreditamos na Escola Pública com diversidade e propriedade, na qual o ensino é entendido e praticado com exigência e como garantia de justiça social e de igualdade de oportunidades para as novas gerações de todo Portugal;
Estamos aqui reunidos consigo porque é o único candidato que tem declarado com clareza e sem qualquer subterfúgio e sem ambiguidades o seu entendimento do que é ser Presidente da República no Portugal actual; Estamos aqui reunidos consigo porque sabemos que é necessário unir as esquerdas para conseguirmos uma segunda volta nestas eleições e assim derrotarmos a direita e o seu programa para o País – é que temos a memória e a consciência de que o nosso adversário da direita é o político português que mais contribuiu para termos chegado ao estado actual. Cavaco Silva é responsável, é político e tem escrito nas suas mãos o declínio social e económico do país nas últimas três décadas;
Estamos aqui reunidos consigo, acima de tudo, porque é necessário inverter o actual estado de total falta de credibilidade institucional com que as instituições nacionais, em geral, e os órgãos de soberania, em particular, são vistos e sentidos pelas ruas e seus cidadãos.
Precisamos de uma urgente e profunda alteração de paradigma nas ideias, nas políticas e na gestão da coisa pública. É tempo de relativizar e afastar dos centros de poder e de decisão a tecnocracia, a especulação e seus mercados - uma soberania nacional não pode, não deve estar manietada por tais lógicas e interesses; É tempo de recolocar no seu lugar, por direito e pela democracia republicana, a política, a ética, a cidadania, enfim as pessoas.
Para nós, Manuel Alegre é o cidadão, mais do que indicado, talhado para personificar esse desafio, essa vontade. Tal como diz o nosso candidato: “A grande arma de um Presidente é a palavra. As palavras ajudam a mudar a vida, ajudam a criar confiança e esperança.” É nosso dever, já no próximo dia 23, dar a essa arma um verdadeiro Presidente, dar a essa palavra a devida importância, a sua verdadeira dimensão. Vamos então, todos, elegê-la para a Presidência da República Portuguesa.
Deste lugar, distanciado do Terreiro do Paço, é por demais evidente e sentido este drama. É a tristeza de um presente precário. Sabermos que um dia teremos que partir porque pouco mais que nada deixaremos para trás. É triste. Mas estarmos aqui reunidos é sinónimo da nossa perseverança; nós não desistimos, continuamos a acreditar na nossa gente, na nossa cidade, no nosso concelho, na nossa região e no nosso país. Acreditamos num futuro…
Dr. Manuel Alegre,
Estamos aqui reunidos consigo porque se comprometeu com o Estado Social e nós defendemos o Estado Social e não aceitamos, nem sequer toleramos o ataque que alguns lhe pretendem infligir. Lutaremos sem fim pela sua manutenção ou existência;
Estamos aqui reunidos consigo porque partilhamos da visão de um país regionalizado e da necessidade de uma reforma administrativa;
Estamos aqui reunidos consigo porque queremos um Serviço Nacional de Saúde que garanta a universalidade e a qualidade dos serviços a prestar aos portugueses e às portuguesas;
Estamos aqui reunidos consigo porque acreditamos na Escola Pública com diversidade e propriedade, na qual o ensino é entendido e praticado com exigência e como garantia de justiça social e de igualdade de oportunidades para as novas gerações de todo Portugal;
Estamos aqui reunidos consigo porque é o único candidato que tem declarado com clareza e sem qualquer subterfúgio e sem ambiguidades o seu entendimento do que é ser Presidente da República no Portugal actual; Estamos aqui reunidos consigo porque sabemos que é necessário unir as esquerdas para conseguirmos uma segunda volta nestas eleições e assim derrotarmos a direita e o seu programa para o País – é que temos a memória e a consciência de que o nosso adversário da direita é o político português que mais contribuiu para termos chegado ao estado actual. Cavaco Silva é responsável, é político e tem escrito nas suas mãos o declínio social e económico do país nas últimas três décadas;
Estamos aqui reunidos consigo, acima de tudo, porque é necessário inverter o actual estado de total falta de credibilidade institucional com que as instituições nacionais, em geral, e os órgãos de soberania, em particular, são vistos e sentidos pelas ruas e seus cidadãos.
Precisamos de uma urgente e profunda alteração de paradigma nas ideias, nas políticas e na gestão da coisa pública. É tempo de relativizar e afastar dos centros de poder e de decisão a tecnocracia, a especulação e seus mercados - uma soberania nacional não pode, não deve estar manietada por tais lógicas e interesses; É tempo de recolocar no seu lugar, por direito e pela democracia republicana, a política, a ética, a cidadania, enfim as pessoas.
Para nós, Manuel Alegre é o cidadão, mais do que indicado, talhado para personificar esse desafio, essa vontade. Tal como diz o nosso candidato: “A grande arma de um Presidente é a palavra. As palavras ajudam a mudar a vida, ajudam a criar confiança e esperança.” É nosso dever, já no próximo dia 23, dar a essa arma um verdadeiro Presidente, dar a essa palavra a devida importância, a sua verdadeira dimensão. Vamos então, todos, elegê-la para a Presidência da República Portuguesa.
(intervenção no almoço de campanha de Manuel Alegre - Bragança, 17 de Janeiro de 2011)
(alguns desses momentos - em actualização)
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