As últimas imagens que vi antes de desligar a TV foram as de um ataque do Irão a uma base americana no Iraque, como retaliação pelo assassinato do seu dirigente militar. Previsível, diziam uns e outros dirão. Não se sabem pormenores, apenas a vertigem das Tvs com as suas "última hora", os seus comentadores especialistas e encartados e os directos de parte incerta, nos fazem expectantes face à loucura dos cenários que se adivinham. Vim deitar-me para ler um pouco, mas estes acontecimentos no Médio Oriente ocupam-me por demais o espírito e desconcentram-me da leitura. Preocupado, paro para reflectir sobre o que se passa, sobre esta escalada de violência e o ambiente que se percebe de vésperas de conflito descontrolado, se não total.
Não entendo, nem compreendo a necessidade da guerra. Não por ingenuidade ou ignorância, mas por um essencialismo humanista, fico sempre estarrecido e paralisado com as imagens e sons desses espectáculos televisionados em directo, porque não sei para que servem... Para que servem? Alguém beneficiará com isto? Não aprendemos já todos com a memória e o trauma de eventos passados? Que merda.
Raios partam o Trump e os seus lacaios analfabetos, fanáticos religiosos e belicistas. Como é que os Estados Unidos da América colocaram no seu altar-mor uma bestas destas?
1 comentário:
E nenhum comentário sobre o Irão ter abatido o avião comercial nos dias seguintes? Nem sobre os crimes do suposto humanitário general iraniano? Ou isso não interessa.
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