27 janeiro 2020

mediascape: consórcio internacional?

Deixem-nos rir!
Diziam eles que o caso Luanda Leaks era fruto e resultado do trabalho e investigação de um consórcio internacional de jornalistas, do qual faziam parte jornalistas do Jornal Expresso, quando agora se veio a saber que afinal quem forneceu toda a informação foi Rui Pinto - the Portuguese dead man walking. Que grande embuste. Eu até acho que poderão ter sido dois embustes acumulados: 1º os jornalistas já sabiam que não foi preciso investigação qualquer, pois receberam já tudo detalhado e bem documentado e quiseram armar-se em arautos da verdade informativa e da justiça; e, ou 2º os jornalistas não faziam a mínima ideia de onde proviera tamanha informação, nunca imaginaram que pudesse ter sido de Rui Pinto, atravessaram-se e foram desmascarados pelo próprio informador exclusivo. O que ele se deve estar a rir...
Não deixa de ser caricato e, ao mesmo tempo, assustador, um só indivíduo conseguir brincar, denunciar e humilhar tanta gente com real poder. Como se costuma dizer, andará a brincar com o fogo, mas não entendo como é que as autoridades policiais e judiciais portuguesas não se servem do enorme manancial de informação que esse indivíduo possui para levar a bom porto o seu trabalho... investigar, denunciar, incriminar e condenar corruptos e demais criminosos, sejam eles quem forem.
Agora, e regressando aos jornalistas... aos tais que foram a Paris e tudo, reunir e trabalhar muito, muito, muito, nesta investigação do Luanda Leaks.
Ainda me estou a rir do "Consórcio Internacional de Jornalistas", cambada (estou na dúvida se) de pacóvios ou de parolos. Escolham.

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