as vítimas “não dizem que é agressão porque ao entrar na urgência (do hospital) têm de pagar logo 200 euros”.
A lei obriga a este procedimento nestes casos, cabendo depois aos tribunais decidir quem vai pagar as despesas e ressarcir a vítima, se for caso disso.
“Para evitar pagar os 200 euros e envolver as autoridades, chegam lá e dizem que foi uma queda”, sustentou.
A lei obriga a este procedimento nestes casos, cabendo depois aos tribunais decidir quem vai pagar as despesas e ressarcir a vítima, se for caso disso.
“Para evitar pagar os 200 euros e envolver as autoridades, chegam lá e dizem que foi uma queda”, sustentou.
(Carlos Martins, in Diário de trás-os-Montes)
A propósito do bárbara agressão e consequente morte do jovem cabo-verdiano em Bragança, li as declarações do segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários locais, Carlos Martins, e custa a acreditar que assim seja. Eu desconhecia por completo essa obrigação de pagamento de 200 euros nas urgências dos hospitais públicos. Quer dizer, se alguém é agredido violentamente, como foi este caso, e fica inconsciente ou em muito mau estado, só é atendido se pagar esse valor? Há muito gente que pode não ter esse dinheiro para adiantar pela assistência. Não faz qualquer sentido. E assim de repente, até pelas afirmações deste profissional, as estatísticas nacionais relativas à violência poderão estar viciadas ou adulteradas, logo incorrectas. Às tantas, não seremos um país assim tão seguro e o nosso terceiro lugar no ranking poderá estar comprometido. Olha o André Ventura a ganhar credibilidade... (ironia)
Sem comentários:
Enviar um comentário