Hoje, dia em que iremos de férias, é dia também da higienização anual dos meus livros. Aproveitando o facto de que iremos estar ausentes cerca de três semanas, ainda que a espaços alguém venha a casa, acabei de encharcar os móveis e estantes com naftalina. Bem sei que o cheiro é tremendo e insuportável para muita boa gente, um anacronismo em desuso, mas tem sido remédio santo para a praga das traças que me vão devorando os livros. Assim, pelo menos, mantenho-as bem longe e sei que quando regressar vou encontrar um cemitério delas. Bendita naftalina.
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