Depois de tudo o quanto de debateu na opinião pública sobre a celebração das aparições Marianas em Fátima, neste dia 13 de Maio e, depois, da posição sensata da Igreja Católica portuguesa ao impedir a presença dos peregrinos e devotos no seu recinto, importa reflectir, uma vez mais, sobre a realidade, o valor e os significados de Fátima. O Professor Anselmo Borges, também sacerdote, sempre foi uma voz clara, sensata e frontal na abordagem às diferentes dimensões da experiência religiosa, do sagrado e, no próprio dia 13 de Maio, publicou no jornal Público este texto elucidativo sobre o que é, sempre foi, Fátima. Eu não acredito em Fátima, acho até que significa muito daquilo que as Igrejas, ou Religiões, têm de menos bom. Contudo, respeitarei sempre a fé daqueles que acreditam. Mas essa fé em nada se confunde com o fenómeno construído, há pouco mais de cem anos, em redor de três humildes crianças.
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